As
irmãs Flávia, Lúcia e Marina Ferraz trazem o entrosamento de casa. Sempre
cantando e tocando juntas, realizam um trabalho vocal extremamente apurado,
além de serem instrumentistas (violão, flauta e piano) com sólida formação
acadêmica, seja na Universidade Federal de Minas Gerais, seja na conceituada
Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte/MG.
Com
criatividade e inteligência, o grupo elabora seus próprios arranjos,
demonstrando que domina amplamente seus recursos musicais. Exploram-se, com elegância
e bom gosto, elementos como cânones, contracantos, uníssonos e trios, e os
cuidados precisos com a instrumentação são também notáveis. Tais qualidades têm
recebido aplausos calorosos da crítica mais inteligente – nomes como Mauro
Dias, João Paulo Cunha e José Domingos Raffaelli –, além de encontrar forte
reconhecimento no meio musical e já ter formado um público considerável e fiel.
Em
março de 2000, o Amaranto lançou, em Belo Horizonte, o seu primeiro CD.
“Retrato da Vida”, que apresenta canções de Djavan, interpretadas pelo grupo e
um variado conjunto instrumental. O disco teve direção musical de Geraldo
Vianna e arranjos do grupo e de Guilherme Paoliello, e foi responsável pelo
reconhecimento do Amaranto como uma das grandes novidades da cena musical
brasileira.
Ainda
em 2000, no Prêmio Visa Edição Compositores, em São Paulo, o Amaranto
representou, juntamente com a cantora Marina Machado, a obra do compositor
mineiro Flávio Henrique. O show “Aos Olhos de Guignard”, resultado da parceria
com Flávio e Marina, realizado em Belo Horizonte, foi gravado e deu origem ao
aclamado CD homônimo, lançado em abril de 2001, com um show recorde de público
no Museu Histórico Abílio Barreto (BH). Em 2002, o Amaranto foi agraciado, pela
terceira vez consecutiva, com o título de Melhor Grupo Vocal de Minas Gerais,
pelo Troféu Pró-Música (1999, 2000 e 2001).
No
ano de 2003, o Amaranto lançou “Brasilêro”, seu terceiro CD – dirigido por
Rodolfo Stroeter -, e contando com uma equipe de renomados instrumentistas, essencialmente
com canções inéditas de compositores consagrados e de novos nomes da nossa
música popular brasileira.
O
show de lançamento de “Brasilêro”, realizado em agosto de 2003, lotou o Grande
Teatro do Palácio das Artes (quase 1700 pessoas), em Belo Horizonte. Em março
de 2004, em novo show realizado naquele teatro, marcando a abertura da turnê de
lançamento do disco, o Amaranto superou o resultado anterior, tendo os
ingressos esgotados antes da hora do espetáculo. Em turnê, o CD “Brasilêro” foi
lançado com sucesso em nove cidades do interior de Minas e no Rio de Janeiro,
em show no Mistura Fina.
Em
2005, o Amaranto foi selecionado pelo projeto Rumos, do Itáu Cultural. Como
prêmio, seu trabalho integra o CD "O Brasil em 9 CD's" e faz parte de
uma coletânea de DVD's de shows gravados no auditório do Itaú Cultural.
Em
2006, o Amaranto realizou um antigo projeto: a gravação e o lançamento do CD
“Três Pontes”, seu primeiro trabalho dedicado ao público infantil, dirigido por
Rodolfo Stroeter.
O
ano de 2008 foi marcado pela turnê do disco Três Pontes pelo interior de Minas
e pela primeira apresentação do Amaranto fora do Brasil (Washington e Nova
York, em setembro). Em 2009, o trio lançou o CD “Três Estações”, uma homenagem
a Dorival Caymmi, gravado ao vivo em parceria com Geraldo Vianna e Fernando
Brant.
Intitulado
Quarto Azul, o CD lançado em maio de 2011, que vem sendo preparado desde
novembro de 2010, é considerado pelo Trio Amaranto como o mais autoral. Quarto
Azul traz canções de suas integrantes e de seus parceiros mais próximos. A
maior parte das músicas do disco leva a assinatura de Marina Ferraz. Ela também
fez letras para canções de Tiago Godoy, compositor gravado pelo trio desde o
disco Brasilêro. Édil Guedes, também apresentado ao público no mesmo CD,
apresenta em Quarto Azul novas canções e parcerias.
Eis
o Amaranto. Um trabalho consistente em que a orientação é a boa música.
FONTE: http://www.caleidoscopio.art.br/amaranto/apresentacao.htm
Muito bom. Grato pelo compartilhamento
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