Seja bem-vindo ao BRASIL DE DENTRO. Vamos tirar o Brasil da gaveta!

Playlist - Caetano, Gil, Gal, Bethânia, Chico e Milton

LEIA!

O BRASIL DE DENTRO é um blog que não visa lucro. Seu objetivo é apenas um: desvendar o Brasil para os brasileiros. Quer ajudar a concretização desse objetivo? Faça o seguinte: divulgue o BRASIL DE DENTRO entre seus amigos. Um grande abraço!

COMO BAIXAR OS ARQUIVOS DESEJADOS

Tenha certeza de que você está na página dedicada ao artista procurado, e não apenas vendo uma determinada postagem, como uma nota de atualização ou uma nota biográfica. Procure selecionar o artista clicando sobre seu nome na lista apresentada no final da página.

A página do artista apresenta a seguinte ordem: biografia, vídeos disponibilizados no Youtube e as capas dos álbuns com os respectivos links. Para baixar os álbuns, basta clicar na imagem do canário abaixo da frase "TIRE ESTE ÁLBUM DA GAVETA".

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

LUIZ GONZAGA


Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.

Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950)

Biografia

Luiz Gonzaga nasceu numa fazendinha no sopé da Serra de Araripe, na zona rural do sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em “Pé de Serra”, uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Ana Batista de Jesus (ou simplesmente Santana). Seu pai, Januário José dos Santos, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato (Ceará). A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.

Em Juiz de Fora, Minas Gerais (MG), conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.

Em 1939, deu baixa do Exército na Cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.

Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.

Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: A mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso há meses com a moça - iniciado quando ela já estava grávida - Luiz, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.

Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Ela foi parar nas ruas, sofrendo muito, até que foi ajudada e descobriu-se seu talento para cantar e dançar, e ela passou a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz. A relação de Odaléia, conhecida por Léia, e Luiz, era bastante agitada, cheia de brigas e discussões, e ao mesmo tempo muita atração física e paixão. Após o nascimento do menino, as brigas pioraram, já que havia muitos ciúmes entre os dois. Eles resolveram se separar com menos de 2 anos de convivência. Léia ficou criando o filho, e Luiz, às vezes, ia visitá-los .

Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e teve um emocionante reencontros com seus pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.

Em 1948, casou-se com sua noiva, a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular, por quem Luiz se apaixonou. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.

Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: Entregou o filho para os padrinhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criá-lo, no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e o menino era sustentado com a assistência financeira do artista. Luizinho foi criado como muito amor. Xavier o considerava filho de verdade, e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina um amor verdadeiro de mãe.

Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Ele passou a não ver mais o filho na infância do menino e sempre que o via brigava com ele, apesar de amá-lo, achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que ele se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino era envolvido com amizades ruins no morro, além de viver com malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que Luiz era estéril e não era o pai de Luizinho, mas Luiz sempre desmentia, já que ele não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente no civil. Ele amava o menino de fato, independente de ser filho de sangue ou não.

Na adolescência, o jovem se tornou rebelde, não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que entristecia-o. Helena detestava o menino e viva implicando com ele, e humilhando-o e por isso Gonzaguinha também não gostava da madrasta Helena, o que afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno para desespero de Dina e Xavier. Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho Gonzaguinha de volta ao internato.

Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, tornando-se viciado em bebidas alcoólicas. Ao passar o tempo, tudo foi melhorando quando Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando em 1980 viajaram o Brasil juntos, quando o filho compôs algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito amigos, e conseguiram em fim viver em paz.

Luiz Gonzaga sofria de osteoporose há alguns anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.

Luiz Gonzaga era Maçon e é o compositor, juntamente com Orlando Silveira, da música "Acácia Amarela". Luiz Gonzaga foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 03/04/1971.

Em 2012, Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval deste respectivo ano.

Sucessos

A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963)
A triste partida, Patativa do Assaré (1964)
A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
Acauã, Zé Dantas (1952)
Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951)
Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960)
Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964)
Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946)
Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952)
Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998)
Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
De Fiá Pavi (João Silva/Oseinha) (1987)
Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950)
Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962)
Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964)
Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944)
Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
O maior tocador, Luiz Guimarães (1965)
O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962)
Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973)
Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967)
Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955)
Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
Piriri, Albuquerque e João Silva (1965)
Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
Tropeiros da Borborema, Raimundo Asfora / Rosil Cavalcante
Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)

Discografia

1956 - Aboios e Vaquejadas
1957 - O Reino do Baião
1958 - Xamego
1961 - Luiz "LUA" Gonzaga
1962 - Ô Véio Macho
1962 - São João na Roça
1963 - Pisa no Pilão (Festa do Milho)
1964 - A Triste Partida
1964 - Sanfona do Povo
1965 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas
1967 - O Sanfoneiro do Povo de Deus
1967 - Óia Eu Aqui de Novo
1968 - Canaã
1968 - São João do Araripe
1970 - Sertão 70
1971 - O Canto Jovem de Luiz Gonzaga
1971 - São João Quente
1972 - Aquilo Bom!
1972 - Volta pra Curtir (Ao Vivo)
1973 - A Nova Jerusalém
1973 - Sangue de Nordestino
1973 - Luiz Gonzaga
1974 - Daquele Jeito...
1974 - O Fole Roncou
1976 - Capim Novo
1977 - Chá Cutuba
1978 - Dengo Maior
1979 - Eu e Meu Pai
1979 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas, vol. 2 - Vire Que Tem Forró
1980 - O Homem da Terra
1981 - A Festa
1981 - A Vida do Viajante - Gonzagão e Gonzaguinha
1982 - Eterno Cantador
1983 - 70 Anos de Sanfona e Simpatia
1984 - Danado de Bom
1984 - Luiz Gonzaga & Fagner
1985 - Sanfoneiro Macho
1986 - Forró de Cabo a Rabo
1987 - De Fiá Pavi
1988 - Aí Tem
1988 - Gonzagão & Fagner 2 - ABC do Sertão
1989 - Vou Te Matar de Cheiro
1989 - Aquarela Nordestina
1989 - Forrobodó Cigano
1989 - Luiz Gonzaga e sua Sanfona, vol. 2




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Topo da Página ↑