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domingo, 5 de abril de 2015

ZEBETO CORRÊA

Nasci em dezembro de 1960 numa cidade do interior de Minas mas vim para Belo Horizonte aos dois anos de idade. O filho mais novo de uma turma de 6 irmãos. Meu pai, o Zé Ribeiro, e minha mãe, dona Babita, me passaram desde cedo, além de seus valores morais e culturais, a grande paixão pela música. O pai ao violão,  a mãe cantando e todos os irmãos fazendo segundas e terceiras vozes. Eram assim nossas noites musicais: Muita música brasileira –  naquela época, estavam rolando os chamados “grandes festivais da MPB” – mas escutávamos também muita Jovem Guarda, Beatles e bossa nova. Desse caldeirão musical nasceu a música que vim a produzir mais tarde, com influências tanto da música regional quanto do pop/rock.

Comecei a compor na adolescência… Primeiras paixões, primeiras canções. Nunca mais parei! Conheci uma turma boa e fizemos uma banda em 1981: O “Fogo no Circo”. Nosso primeiro LP foi feito praticamente “à mão” e lançado em 1982 com relativo sucesso em BH e no Rio de Janeiro. Acabei achando que meu caminho não era esse e parti pra carreira solo em 1986 com meu LP “Muito Prazer”(1986). No ano de 1988, passei a dividir minha vida musical com a vida de bancário num emprego no Banco do Brasil, onde trabalhei por 11 anos. Mesmo com a carreira dividida, fui levando a vida de “cantautor” e lancei o LP “Cine Metrópole”(1992).  No ano seguinte, me tornei parceiro do cantor e compositor Bartholomeu Mendonça. Percorremos mais de uma centena de festivais de música juntos pelo país e gravamos 3 CDs: “Além da curva do rio”(1994), “Princípios”(1998) e “Alma Brasileira”(1999).  Também rolaram grandes shows nessa época, em espaços como o Sesc Pompéia, o Memorial da América Latina e o Tom Brasil.

Em 1999 saí do emprego no banco e decidi me dedicar integralmente à música com a cara e a coragem. Ao meu lado, sempre em todos os momentos, estava o meu filho querido Daniel, que nasceu em 1993 e até hoje é meu maior companheiro e incentivador. Guardei meu “diploma de doutor” do curso de Direito da UFMG na gaveta e fui pro mundo. Senti novamente a vontade de voar sozinho nos caminhos musicais e descobri também que as parcerias seriam uma forma de diversificar e dar novos ares às minhas canções.  Lancei em 2002 o CD solo “Outro lado da noite” e comecei a compor junto ao poeta Caio Junqueira Maciel. Nossa parceria rendeu três álbuns: o Livro-CD infantil “Era uma Voz – Sonetos só para Netos”(2005) e os CDs “Trilhas da literatura brasileira”(2006) e “Recados de Minas”(2009).

Ao longo da minha estrada, surgiram novos parceiros e novas músicas: junto do poeta Paulinho Andrade, por exemplo, compus mais de uma centena de canções. Concomitantemente, produzi por 5 anos o programa “Sotaque Brasileiro” em rádios de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Com apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, resolvi lançar um álbum que levava o nome do programa. “Sotaque Brasileiro”(2012), que comemorou meus 25 anos pelos festivais do Brasil, conta com composições feitas com 7 parceiros diferentes: Cláudio Chaves, Caio, Paulinho, Manoel Gandra, Vânia Morais, Barthô e Jorge Ferreira. Junto deste último, compus cerca de 40 canções, o que resultou no CD “Balé das almas” (2012). Os dois foram lançados ao mesmo tempo no final de 2012 com shows em Brasília e Minas.

No começo de 2013, o Caio me faz um convite irrecusável: musicar o livro “Poemas para cantar e dançar”, do Coletivo 21, grupo de escritores mineiros. Mais 11 parceiros e 22 novas canções! O lançamento, na Semana da Criança de 2014, marca a minha volta ao universo da música infantil, por onde eu e Caio já havíamos passado com o Livro-CD “Era uma Voz”(2005). No mesmo ano, fui também convidado a representar o Brasil no festival Cantandina, que ocorreu em Medellin, na Colômbia.

E assim, amigos, vou levando em frente a minha sina de fazedor de canções, ou como dizem lá na Colômbia, “cantautor”. Já estou no meu 13° disco. São também mais de 300 premiações em festivais de música, tendo alcançado o 1° lugar cerca de uma centena de vezes.

Não me arrependo de nada! Conheci incontáveis pessoas, músicas e lugares incríveis. Acho que meu caminho estava traçado desde quando eu tinha 7 anos de idade e cantava nos programas da TV Itacolomi. A música é minha casa, onde minha alma descansa. Viva a música brasileira!



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