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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MATUTO MODERNO

Depois de 1999 a música de viola nunca foi à mesma, nascia o Matuto Moderno, os ritmos caipiras como o cururu, pagode de viola, recortado nunca tinha tido um flerte tão intenso com o rock, Tião Carreiro nunca tinha se encontrado com Jimi Hendrix.

Após esses 14 anos o Matuto Moderno lançou quatro CDs, pisou em alguns dos mais nobres palcos do Brasil e participou dos mais representantes eventos de viola caipira, quebrando preconceito e levando muitos jovens a conhecer a música raiz que até então era considerada coisa antiquada.

Mesmo incorporando elementos elétricos e eletrônicos a banda sempre teve um contato amplo com a cultura popular e os artistas da música raiz, já no primeiro CD Bojo Elétrico de 2000 gravaram Rio de lágrimas de Tião Carreiro, Lourival dos Santos e Pirací, e De papo pro á de Joubert de Carvalho e Olegário Mariano, Em 2001 participam de programas distintos como o Viola Minha Viola e o Musikaos, ambos na TV Cultura SP, mostrando que a banda pode tanto soar raiz, quanto rock.

Com Festeiro de 2002 foram gravar com a Cia. de Santos Reis de Altinópolis e Santo Antônio da Alegria, a influência do congado, e do catira ficou mais forte com a participação do grupo Catira Brasil de Rio Claro, releituras de Vide Vida Marvada de Rolando Boldrin e Minha Viola de Zé do Rancho (avô de Sandy & Junior) Pena Branca e Pereira da Viola também participaram do CD. Ricardo Vignini, violeiro e compositor do grupo foi curador do projeto “Mostra da música tradicional de São Paulo” também pelo CCBB-SP onde aconteceram dezenas de apresentações de grupos de Folia de Reis, Catira, Congado, Dança de Santa Cruz e Orquestras de viola do estado inteiro.

Depois disso a banda se firmou no mercado criando um circuito que até então não existia, tocaram em todas as unidades do Centro Cultural do Banco do Brasil, a série Viola Turbinada foi premiada pela revista Bravo como um dos principais projetos do Brasil em oito anos, participaram também de todas as edições do festival Caipira Groove, e o grupo Os Favoritos da Catira integraram o grupo.

Em 2003 lançaram duas faixas novas na coletânea “Moda Nova”. Ricardo Vignini e Marcelo Berzotti produziram o CD “Música raiz, Catira e Folia de Reis”, com Oliveira e Olivaldo, Os Favoritos da Catira e Os Mensageiros de Santos Reis. Nascia assim o selo Folguedo. Selo este que também lançou os CD “Solos de Viola Caipira” por Índio Cachoeira vol 1 e vol 2 e “Convite de Violeiro” com Índio Cachoeira e Cuitelinho.

2004: shows importantes pelas unidades do SESC, O Festival de Inverno em Alto Paraíso/Goiás, Estação Viola pelo Metrô de São Paulo, Festival do Saci em Botucatu. A banda ganha o respeito dos principais violeiros do Brasil dividindo o mesmo palco de Almir Sater, Paulo Freire, Ivan Vilela e Pereira da Viola, entre tantos outros.

2005 é lançado o “Razão da Raça Rústica”, CD totalmente autoral produzido pela banda recebendo boas críticas pela mídia em geral, seguido por vários shows durante o ano de 2006.

2007 deixou sua marca com a participação no projeto “Viola Bem Temperada”, no Auditório Ibirapuera. Neste mesmo ano Ricardo Vignini foi curador do projeto “O Brasil Caboclo de Cornélio Pires”, com as mais importantes duplas em atividade do Brasil, onde Vignini e Berzotti tiveram a chance de conviver com os grandes mestres da música raiz. Marcelo Berzotti acompanhou os últimos shows da dupla Carreiro e Carreirinho. Acompanhou também Índio Cachoeira e Cuitelinho.

2009 com o lançamento do CD “Empreitada Perigosa”, primeiro CD da banda só com releituras. Pedro Bento e Zé da Estrada, Tião Carreiro, Raul Torres, Tonico e Tinoco, Palmeira, Mário Zan e Pereira da Viola são alguns dos autores presentes. Esse CD alcançou uma boa venda e crítica. Com isso o Matuto Moderno pode tocar em lugares diferentes onde nunca tinha ido.

2010 Com a saída do cantor Alex Mathias o já membro do Matuto Moderno Edson Fontes que antes apenas dançava catira assume uma das vozes junto com a entrada do também violeiro Zé Helder e revigoraram a banda dando uma nova identidade, como Edson é membro de um dos principais grupos de catira e folia de reis do Brasil: “Os Favoritos da Catira e Os Mensageiros de Santos Reis” e o Zé Helder é um autêntico caipira nascido em Cachoeira de Minnas a banda teve o lado raíz acentuado, mas também o lado inovador e experimental ficou mais evidente

2011 – A banda se divide entre shows e composições para o álbum “5”, que alem de terem músicas próprias tem alguns presentes como a música “À moda do morcego” inédita de Jean Garkunkel e uma parceria de Ricardo Vignini com André Abujamra chamada ”Topada”. Matuto Moderno 5 marca o retorna da banda com um CD de canções inéditas que não acontece desde 2005.

2012 – Turnê por diversas unidades do SESC SP e shows importantes pelo estado de Minas.

NOTAS DA IMPRENSA SOBRE O MATUTO MODERNO

“Grupo da nova sonoridade a paixão violeira” Donizetti Costa- Diario de São Paulo (04 de junho de 2002)

“Matuto Moderno levantou o público com seu som raiz” Jornal de Mauá (4 de julho de 2003)

“As bandas de música do interior e da capital estão remexendo a cultura popular do sudeste com viola catira, guitarra e instrumentos eletrônicos”. Luciana Araripi (setembro/2003) Agora/SP

“A banda Matuto Moderno encerrou o show, levando jovens ao delírio, com uma mescla de rock com música regional caipira”. Notícias & Negócios/ Olímpia-SP agosto de 2002

“Gente jovem que respeita, estuda e pratica os gêneros musicais da cultura popular”. Mauro Dias O Estado de São Paulo – 28 de junho de 2002

“Em seu trabalho o Matuto Moderno realiza o casamento entre o antigo e o moderno, interpretando ritmos como a catira, o cateretê o pagode de viola, a folia de reis, dentre outros com o peso da guitarra e da bateria”. Correio Popular Campinas, Sábado 10 de agosto de 2002.

“O Matuto Moderno é uma grata surpresa na cena pop brasileira” (revista Shopping Music janeiro de 2001)

“A viola chega ao rock sem perder as raízes” Simone Menocchi Estado de São Paulo, 08 de novembro de 2003

“Gratas novidades da música brasileira mostram que viola não serve apenas para tocar catira e que música caipira não se faz somente de viola.” Guilherme Lobão Jornal de Brasília 04 de novembro de 2004

“Grupo paulista Matuto Moderno atualiza a música caipira brasileira”
Bruno Maia/ Revista Backstage – junho 2006


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