O cantor e compositor Jarbas
Mariz iniciou sua carreira na Paraíba e vem desenvolvendo sua arte desde 1968,
primeiro tocando nos conjuntos de baile “Pedras Rolantes” e "Os
Selenitas" e depois defendendo músicas de outros compositores em festivais
até assumir seu próprio trabalho.
Jarbas gravou seu primeiro
disco solo, "Transas do Futuro", em 1977, pela Erla/Rauland. Em 1990
gravou, com Lula Côrtes, o Álbum Instrumental "Bom Shankar Bolenath"
(Acordemo-nos Deuses e Deusas a nossa própria Divindade), produzido pela
Gravadora Continental; hoje relançado em CD. Em 1995, Jarbas lançou seu CD
"Vamos lá prá Casa", pela Gravadora Camerati; em 2000 gravou o CD
"Forró do Gogó ao Mocotó", em homenagem a Jackson do Pandeiro, pela
"Atração Fonográfica" e em 2006 lançou o CD "Do Cariri pro
Japão”, pela Gravadora Pôr do Som/Atração.
Iniciou seu trabalho em
estúdio nas gravações de outros compositores e, já em 1974, participou do LP
"Paêbiru", de Zé Ramalho e Lula Côrtes. Em 1980, além da gravação
instrumental, fez todos os arranjos de base de viola de 12 cordas do segundo LP
de Cátia de França - "Estilhaços" - CBS. Participou também do álbum
coletivo "Música da Paraíba Hoje - Vol. 1" (1982) com a música de sua
autoria "Um certo pessoal".
Jarbas tem importante
trabalho como compositor e suas músicas já foram gravadas por artistas como Eliane,
Marinês, Gilberto Gil, Marco Mendes, Jereba (Grupo da Alemanha), Lula Côrtes,
Fúba, M4J, Sabah Moraes, Paulo Vinícius, Eliane Camargo, Chico César, entre
outros. Ao longo de sua carreira, Jarbas já dividiu o palco com grandes nomes,
tais como Zé Ramalho, João do Vale, Elba Ramalho, Alceu Valença, Pedro Osmar,
Vânia Bastos, Vange Millet, Xangai, Lourival Tavares, Demônios da Garoa, Mestre
Ambrósio, Orquestra Jovem Tom Jobim e Dominguinhos, Lenine, Chico César e
Osvaldinho do Acordeon, entre outros.
Jarbas atuou, com Cátia de
França, em importantes Projetos como o "Pixinguinha"/80, primeiro,
com Jackson do Pandeiro e Anastácia e, depois, com o Grupo Quinteto
Violado e Paulo Diniz. Daí iniciou sua
afinidade com Jackson do Pandeiro.
Em 1995, uniu-se ao trombonista
Bocato e formou a Orquestra “Forrock and Roll” tocando ritmos como xote,
maracatu, côco, etc, em várias casas noturnas paulistanas.
Em 1999 contou com a
participação de Elba Ramalho em seu show no Projeto "Aldeia Brasilis"
(SESC/Santo Amaro/SP).
Com o Grupo M4J esteve no
"Free Jazz"/2000, interpretando suas próprias músicas, e participou
com Tom Zé do “Rock in Rio”/2001 e do Projeto “Afinidades” (SESC Santana/SP) em
2008.
Jarbas, paralelamente ao seu
trabalho solo, desde 1990, é integrante da banda do compositor Tom Zé,
realizando shows nos Estados Unidos, Canadá e vários países da Europa como
Inglaterra, França, Suíça, Itália, Holanda, Áustria e Alemanha, onde tem tido
participação cantando e tocando nos espetáculos.
Entre tantos, ressaltam os shows
no "MOMA" e no "Central Parque" em Nova Iorque, o
"Festival de Jazz de Montreal" e o show no "Barbican
Center" em Londres, com a participação da Banda Tortoise, de Chicago.
Em 2005, além de seus
próprios shows, Jarbas participou, com Tom Zé, de uma tournée pela Europa, onde
tocaram no 39º “Festival de Jazz de Montreux”, na Suíça; no “Festival
Eurockness”, na França; e no “Fandango Festival”, em Roma, entre outros. Esta
tournée resultou no Filme “Fabricando Tom Zé”, lançado em circuito nacional em
2007 e premiado nos Festivais de Cinema do Rio de Janeiro e de São Paulo, hoje
encontrado em DVD.
Desenvolvendo amplo trabalho
como instrumentista, Jarbas participou, entre outras, da gravação dos discos de
Tom Zé, onde canta, toca percussão e bandolim.
Os CDs "The Hips of
Tradition" e "Com Defeito de Fabricação" foram produzidos pela
"Luaka Bop" (Warner Bross), selo do compositor David Byrne,
ex-integrante do grupo "Talking Heads" e os CDs e DVDs "Jogos de
Amar", “Estudando o Pagode” e “Danç-Eh-Sá”, pela Gravadora Trama. Em 2008
participou da gravação do CD “Estudando a Bossa”, produzido pela Biscoito Fino.
Ainda com Tom Zé, Jarbas
gravou os CDs de dois espetáculos do Grupo “Corpo” de Dança/MG: “Parabelo” (Tom
Zé e Zé Miguel Wisnik) e “Santagustin” (Tom Zé e Gilberto Assis), e de CDs da
Banda Tortoise, de Chicago e da Banda Cake, da Califórnia.
Jarbas mostra seu talento
como compositor de trilhas para peças de teatro, assinando a direção musical
dos espetáculos "Num lugar de La Mancha", de Mário Garcia-Guillen
(que originou um CD, de mesmo título, gravado por Jarbas e sua banda e
convidados) e "A guerra mais ou menos santa", de Mário Brasini, ambas
dirigidas por Valéria de Pietro.
Ainda em relação a trilhas, a
música “Inverno I e II” de Jarbas e Lula Côrtes, faz parte do Filme “O Rochedo
e a Estrela”, de Kátia Mesel.
Em 2008, sua música “São
Paulo Esquina do Mundo”, em parceria com Assis Ângelo, integrou o CD, que levou
o nome da música, e que é parte integrante do Livro “SãoPauloMinhaCidade.com”,
lançado pela SP Turismo, em homenagem à cidade de São Paulo. Neste mesmo ano Zé
Ramalho lançou o CD “Zé Ramalho da Paraíba”, que resgata os Shows gravados ao
vivo, de 1973 a 1976, ainda na Paraíba, onde Jarbas participa de várias
músicas.
Atualmente, Jarbas Mariz está
trabalhando com a divulgação do seu mais recente disco, uma coletânea de seus 5
CDs autorais,
que será lançado pela
Gravadora “Por do Som/Atração”.
FONTE: http://jarbas-mariz.conexaovivo.com.br/
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