Em
1982, participou do espetáculo "Missa dos Quilombos", de Milton
Nascimento e, no ano seguinte, da gravação do LP homônimo.
Logo
depois, conquistou o primeiro lugar no "Festival Som das Águas" (Rede
Manchete), realizado em Avaré, e também no "Festival Carrefour da
MPB".
Em
1988, participou do disco "Ultraleve", de Rosa Emília, interpretando
em dueto com a cantora a canção "Lambada de serpente" (Djavan e
Cacaso).
Em
1991, conheceu Paulo César Pinheiro, com quem já compôs mais de inúmeras
músicas.
No
ano seguinte, excursionou pela Europa, participando do espetáculo "Missa
da América Negra", em comemoração aos 500 anos de descobrimento do novo
continente.
Em
1995, lançou seu primeiro disco, "Aboio", inspirado em temas e ritmos
mineiros, contendo exclusivamente canções de sua parceria com Paulo César
Pinheiro, como "Toada mineira", "Folia de reis",
"Sabiá-laranjeira" e "Ciranda", entre outras. O CD, que
contou com a participação de Raphael Rabello, Sivuca e Marcos Suzano, foi
lançado, no ano seguinte, na Europa, EUA e Japão.
Em
1997, participou do "Kaiser Bock Winter Festival", ao lado de Gal Costa,
Guinga e Banda Mantiqueira. Nesse mesmo ano, fez arranjos e participou do disco
de Flávio Henrique e Marina Machado lançado pela gravadora Dubas, em cujo
repertório foram incluídas várias canções de sua parceria com Flávio Henrique,
como "Voz da criação", "Um desencontro a mais", "Cadê
o tempo?", "Um dia" e "Último samba", esta última
interpretada juntamente com Marina Machado. Ainda em 1997, participou da
coletânea "Prato feito", ao lado de vários artistas mineiros, como
João Bosco, Titane, Maurício Tizumba, Regina Spósito, Pato Fu, Uakti e Marina
Machado.
Em
1998, o artista plástico holandês David Lainez realizou, na Espanha, uma
exposição de pinturas e esculturas baseadas nas músicas do CD
"Aboio", com shows de abertura do compositor. Também nesse ano,
lançou o CD "Mulato", mais uma vez registrando parcerias com Paulo
César Pinheiro, como "Samba e futebol", "Obá de Xangô",
"Embaixada do samba", "Artigo de luxo", música
anteriormente gravada por Fátima Guedes, e a faixa-título, entre outras.
Atuou,
em 2000, no musical "Fogueira do Divino", de Tavinho Moura e Fernando
Brant, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Em novembro desse mesmo ano,
integrou o elenco da "Sinfonia do Rio de Janeiro de São Sebastião",
ao lado de Lenine, Leila Pinheiro, Zé Renato, Olivía Hime, Orquestra Sinfônica
do Rio de Janeiro e Francis Hime. A sinfonia, escrita por Francis Hime com
letras dos poetas Geraldo Carneiro e Paulo César Pinheiro, teve direção de
Flávio Marinho e idealização e argumentos de Ricardo Cravo Albin. Nesse
espetáculo, coube a ele cantar o último movimento, dedicado ao Rio da bossa
nova e da atualidade. A sinfonia foi lançada, em 2002, em CD e DVD, pelo selo
Biscoito Fino.
Em
2002, participou do disco "Tanta luz", do pianista Guilherme
Vergueiro, interpretando a faixa "Eu amo o Rio de Janeiro". Nesse
mesmo ano, lançou o CD "Áfrico", interpretando sua composição
"Nossa cor" e mais 13 parcerias com Paulo César Pinheiro. O disco
contou com a participação de Lenine (na faixa "Nossa cor"), Joyce (na
faixa "Quilombola", com Paulo César Pinheiro) e Olívia Hime (na
vinheta "Vem ver"), além de Marcos Suzano, Tutty Moreno, Grupo Uakti
e Robertinho Silva, entre outros. O disco foi um dos vencedores do Prêmio Rival
BR para os discos independentes, em noite dedicada à memória do compositor
Humberto Teixeira. Também em 2002, participou da série de shows "Compasso
Samba & Choro", tendo como convidados para suas apresentações Francis
Hime e Leila Pinheiro. Ainda nesse ano, apresentou-se na 4ª edição do Festival
do Mercado Cultural da Bahia, ao lado do grupo mineiro Berimbrown.
Em
2003, participou do "Projeto Prêt-à-Porter",realizado no Teatro Café
Pequeno (RJ), com direção artística de Sergio Natureza. Atuou também no disco
"Guiness Bossa Novíssima", do mineiro Pacífico Mascarenhas. O CD, que
contou com a participação de vários artistas, como Marina Machado, Paula
Santoro, Renato Motha, Marilton Borges, Carla Villar, Affonsinho e Xande
Mascarenhas, entrou para o livro "Guinness World Records", por reunir
60 composições. Ainda em 2003, participou, ao lado de Francis Hime, Maria
Bethânia, Sueli Costa, Flávio Henrique, Joyce, Milton Nascimento e Renato Mota,
entre outros artistas, do disco "Thelmo Lins canta Drummond",
interpretando a faixa "No meio do caminho", poema musicado por Thelmo
Lins.
Em
2004, lançou o CD "Sérgio Santos", contendo suas canções “O samba vai
balançar”, “Verniz”, “Coração de mulher”, “Um choro”, “Guardados”, “Vento”,
“Anuário”, “Desmascarada”, “Salão samba não tem dono” e “Voz”, todas com Paulo
César Pinheiro, “Paixão bandida” (c/ Francis Hime e Paulo César Pinheiro),
“Feito do nada”, “Jogo de zagueiro” e “Samba em serenata”. O disco, produzido
por Rodolfo Stroeter, contou com a participação de Leila Pinheiro (em “Coração
de mulher”) e de Francis Hime (em “Paixão bandida”).
Gravou
, em 2007, o CD “Iô Sô”, com suas composições “Marimba”, “Carreiro de São
Thiago”, “Falange”, “Toada cabocla” e “Congadeiro”, todas com Paulo César
Pinheiro, “ Senhora do Rosário”, “A caixa bateu”, “Iô Sô”, “Guia Corpo”, “Gunga
do Tizumba”, “Saluba” e “Visita”, além da faixa “Abertura”. O disco contou com
a participação de Joyce (em “A caixa bateu”) e de Dori Caymmi (em “Toada
cabocla”).
Em
2009, lançou o CD “Litoral e interior”, com 13 composições inéditas de sua
autoria: “Sombrinha branca”, “Lá vem chuva”, “Ventando na areia”, “Lua e sol” e
“Zabumba”, todas com Paulo César Pinheiro, “O mar adormece”, “Cinema Rio
Branco”, “A montanha sonha”, “Ciranda”, “Batuíra”, “O sertão acorda”, “Mar,
montanha e sertão” e a canção-título. O disco, produzido por Rodolfo Stroeter,
contou com a participação de André Mehmari (piano e acordeom), Teco Cardoso
(saxofone e flauta), Tutty Moreno (bateria) e Jota Moraes (vibrafone), além de
orquestra de cordas.
Em
2011, gravou participação vocal em quatro faixas do CD “Mario Adnet: Vinicius
& Os Maestros – Orquestra e convidados”: “Consolação” e “Canto de Xangô”,
ambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes, “Se você disser que sim” (Moacir
Santos e Vinicius de Moraes) e “Mundo melhor” (Pixinguinha e Vinicius de
Moraes).
Em
2013, lançou o CD “Rimanceiro”, dedicado exclusivamente a parcerias com Paulo
César Pinheiro: “Aço e seda”, “Cabeça chata”, “Bandeira”, “Coração do mato”,
“Canto da água”, “Ganga Zumbi”, “Jagunço”, “Kekerekê”, “Putirum”, “Onça
pintada”, “Voz da noite, voz do dia”, “Quatro estrelas”, “Vidência” e a
faixa-título.
Constam
da relação dos intérpretes de suas canções vários artistas, como Sá &
Guarabyra, Pena Branca e Xavantinho, Olívia Hime, Milton Nascimento, Leila
Pinheiro, Fátima Guedes, Ana de Hollanda, Claudio Nucci e Joyce, entre outros.
É
considerado uma das mais belas vozes dentre os cantores mineiros.
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