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sábado, 12 de julho de 2014

TITANE


Titane, mineira da cidade de Oliveira, a cantora Titane (Ana Íris) construiu uma carreira associada à cultura popular, próxima ao folclore, mas sem submissão a padrões rígidos. Gravado entre agosto de 1999 e fevereiro de 2000, no estúdio Bemol de Belo Horizonte, este CD, dedicado a Milton Nascimento e aos negros do congado mineiro retrabalha algumas origens primitivas da MPB.

A voz extensa de vôos agudos de Titane, com uma pitada teatral viaja por assinaturas de autores urbanos recentes como Chico Cesar que também participa da gravação (Dança, Moda do Fim do Mundo, esta com Alice Ruiz), Zeca Baleiro (Reza), Edvaldo Santana (Zensider, com Ademir Assumpção) e Neocaipiras como Juraildes da Cruz (Dodói, aberta por uma citação folclórica da região de Goiás/ Tocantins) e Pereira da Viola (Boi da Beira, Viola Cósmica, com Gildes Bezerra) além do congadeiro Mauricio Tizumba (Sá Rainha ).

O clima bucólico não impede elaboração instrumental direcionada pelos arranjos e violões de Gilvan de Oliveira e Weber Lopes num efeito de estranhamento que agrega tradição e experimentalismo.Mineira da cidade de Oliveira, e residindo em Belo Horizonte, a cantora Titane começou suas atividades musicais no início dos anos 80.

Seu trabalho reúne influências do congado mineiro, reciclando canções antigas de autores desconhecidos, clássicos da MPB, com direito a compositores emergentes. Foi assim nos três álbuns que gravou.Seu primeiro disco solo ocorreu em 1986, independente, contando com participação do grupo Uakti e da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário.

Em 1991, assinou com a gravadora Eldorado e lançou "Verão de 2001", produzido por Zuza Homem de Mello.
Cinco anos depois, lançou o CD "Inseto Raro", pelo selo Atração, registrando a temporada de um show realizado em Ouro Preto.

“Ana” é uma coletânea de canções dos compositores que surgiram na ultima década em Belo Horizonte interpretadas pela voz de uma das maiores e mais autênticas cantoras de Minas Gerais. Titane regrava neste disco composições de Renato Villaça, Érika Machado, Cecília Silveira, Dudu Nicácio e Kristoff Silva.


Em 1979, começou sua carreira no grupo Mambembe, no qual permaneceu por dois anos.

Em 1981, como integrante do grupo Mambembe, participou do disco "Música de Minas", ao lado do grupo Uakti e Coral Ars Nova, entre outros. Nesse mesmo ano, participou do disco "Travessia", produzido pela Fundação Clóvis Salgado, juntamente com Celso Adolfo, Marcus Viana e Sagrado Coração da Terra, e Marco Antonio Araújo. Ainda em 1981, participou do primeiro LP do grupo Mambembe e passou a integrar o grupo Curare. No ano seguinte, participou em duas faixas, "Tropeiro de cantigas" e "ABC do amor", do disco de Rubinho do Vale.

No ano de 1985, gravou o disco "Arraial - Eugênio, Osias e Danilo na voz de Titane", com composiç~´oes de Eugênio Gomez, Osias Neves e Danilo S. Pereira. No ano posterior, lançou o LP "Titane". O disco contou com as participações especiais de Grupo Uakti e do grupo Curare e ainda do grupo de Congado Guarda de Moçambique da N. Sra. Do Rosário.

Em 1987, Zé Coco do Riachão lançou o disco "Vôo das garças", no qual a cantora fez participação especial na faixa "Canela de arubu". Anos depois, o disco foi relançado em CD pela Lapa Discos, com produção de Titane. Nesse mesmo ano de 1987, ao lado de vários intérpretes e vários grupos de congado e folia-de-reis, gravou o disco "Ternos cantadores", com produção do Sesc/MG.

Em 1990, lançou seu segundo disco, "Verão 2001", pela gravadora Eldorado, que contou com as participações de Duo Fel, Grupo Zonazul e Alemão. Anos depois, o disco foi lançado em CD pela gravadora Lapa Discos. Também em 1990  participou do CD "Empório Brasil", de Rolando Boldrin, pela gravadora RGE, no qual interpretou a faixa "Canção da lua nova".

Em 1992, fez a produção do CD "Os negros do Rosário (Congado Mineiro)", registro pioneiro do congado mineiro por seus próprios grupos rituais. Dois anos depois, participou do CD "Bateia", ao lado de Juarez Moreira, Sérgio Santos e Paulinho Pedra Azul, entre outros. Ainda em 1994, Saulo Laranjeiras gravou o disco "Sal", no qual participou na música "Desenredo", de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro. No ano seguinte, participou do CD de Flávio Henrique, lançado pela gravadora Velas.

No ano de 1996, gravou ao vivo, no Teatro Casa da Ópera, em Ouro Preto, o disco "Inseto raro", lançado pela Atração Fonográfica. Com esse disco, fez longas temporadas pelas cidades brasileiras. No ano seguinte, participou da coletânea "Prato feito", ao lado de vários artistas mineiros como João Bosco, Sérgio Santos, Maurício Tizumba, Regina Sposito, grupo Pato Fu, Uakti e Marina Machado. Nesse mesmo ano de 1997, teve seu nome incluído como revelação dos anos 90, no livro "MPB - a história de um século", de Ricardo Cravo Albin, em edição internacional da Funarte.

Em 1998, interpretou "Cirandinha" no disco "Tawaraná", de Pereira da Viola e participou da coletânea "Simples", reunião de vários artistas mineiros e viajou em turnê lançando o disco "Inseto raro", apresentando-se em algumas cidades da Europa, como Frankfurt, Bonn, Colônia, Darmastadt e Berlim, na Alemanha, Trento, Rovoreto e Milão, na Itália, e Nida e Juodekrant, na Lituânia.

Em 1999, pelo Selo Tom Brasil, foi lançado o CD "Edvaldo Santana", do cantor e compositor paulista, no qual participou da faixa "Canção pequena". Neste mesmo ano, interpretou a música "Prucututundá" no CD "Viola cósmica", de Pereira da Viola.

Como convidada especial, atuou em shows de Chico César, Luiz Tatit, Nelson Sargento, Edvaldo Santana e Paulinho Pedra Azul.

Em 2000, lançou pela gravadora Lapa Discos o CD "Sá rainha", no qual contou com as participações especiais de Chico César, em "Dança" (Chico César), Maurício Tizumba, em "Sá rainha" (Mauríco Tizumba), e Pereira da Viola, em "Boi da beira" (Giordano Mochel), além de músicas inéditas de Zeca Baleiro e Paulo Leminski, Edvaldo Santana e Ademir Santana, e de Chico César em parceria com a poeta Alice Ruiz. O CD foi gravado em estúdios de Belo Horizonte e Turim, na Itália e lançado em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro através de vários shows, dirigido por seu marido, o diretor de teatro João das Neves.




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