Violeiro. Cantor. Compositor.
Nasceu em Santos, mudando-se depois para Ribeirão Preto, onde fixou residência.
Formou-se em Arquitetura.
Quando estudante, sofreu
influências da música de João Gilberto e Chico Buarque. Nos anos 1970 tocou no
grupo Flying Banana. Tocou bateria e violão, trocando esses instrumentos pela
viola no final dos anos 1970, influenciado por Renato Teixeira e Almir Sater.
Fez aberturas de shows de Ednardo e do grupo Bendegó.
Em 1978 lançou o primeiro
disco, um compacto simples com as músicas "Cão vadio" e
"Sombras". Em 1980 lançou seu primeiro LP, "Que nada", no
qual gravou entre outras, "Bicho de pé", parceria com Renato
Teixeira, "Viola braguesa" e "Era na era", de sua autoria e
"Guacyra", clássico de Hekel Tavares e Joracy Camargo. Em 1982,
compôs e gravou "Sonora garoa", uma de suas principais composições.
Ao longo da carreira, já
lançou seis discos. Em 1995, lançou o CD "Sabiacidade", no qual
interpretou "O trenzinho caipira", de Villa-Lobos e Ferreira Gullar e
a inédita "Moda de Botucatu", de Angelino de Oliveira e Chico de
Paula. Em 1997, lançou pela Devil Discos o CD "Breve história da música
caipira", onde interpreta diversos clássicos da música sertaneja, com
obras de João Pacífico, Raul Torres, Alvarenga e Ranchinho, Tião Carreiro e
Renato Teixeira e Angelino de Oliveira. No mesmo ano, participou no Rio de
Janeiro da série "Violão brasileiro", no Museu do Telephone.
Em 1998, participou do
projeto "Violeiros do Brasil", em shows realizados em diversas
cidades do país, pelo Sesc-Núcleo Contemporâneo, que resultou no CD Homônimo,
gravado ao vivo durante o show. Em 1999, gravou um disco independente com
músicas inéditas de Adoniran Barbosa incluindo "Ditado", que ele
musicou a partir da letra deixada pelo compositor paulista. No mesmo ano,
apresentou-se novamente no Rio de Janeiro, no Museu da República.
Participou, em 2004, do CD
"Violeiros do Brasil, com a faixa "Tristeza do Jeca", de
Angelino de Oliveira. O disco foi gravado ao vivo no Teatro do Sesc Pompéia
entre agosto e setembro de 1997 e lançado em junho de 1998, pelo SESC-Núcleo
Contemporâneo. Em outubro de 2004, o CD foi relançado pelo Selo Revivendo. A edição
apresenta importantes artistas da viola caipira das várias regiões do Brasil,
entre os quais, Almir Sater, Zé Gomes, Renato Andrade, Roberto Corrêa, Paulo
Freire, Ivan Vilela, Pereira da Viola, Josias Dos Santos, Angelino de Oliveira,
Renato Andrade, Tavinho Moura, Heitor Villa-lobos, Zé Mulato e Cassiano e Zé
Coco do Riachão. O projeto foi idealizado pela produtora Myriam Taubkin e a
gravação do disco foi sugerida pelo músico e produtor Benjamim Taubkin. Em
2005, comemorou 30 anos de carreira com o lançamento de uma caixa de três CDs
de seu selo em associação com a gravadora Atração. Dois dos Cds, "Breve
história da música caipira" e "Passoca canta inéditos de Adoniran
Barbosa" são reedições. O novo é "Passoca canta João Pacífico, que
reúne clássicos do consagrado compositor da música caipira, como "Cabocla
Teresa", "Pingo d'água", "Chico Mulato", "Mourão
da porteira" (parcerias com Raul Torres) e, ainda,"Minha rua vai se
chamar saudade", "No fim da estrada" e a parceria de Pacífico
com o próprio Passoca, "Rio Tietê". Em 2012, em homenagem ao 458o
aniversário da cidade de São Paulo, lançou o CD "Suíte paulistana". O
álbum foi indicado no ano seguinte ao 24o Prêmio da Música Brasileira, na
categoria Música Regional/Melhor Álbum.
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