Em 1970, já residindo em
Natal, participou do espetáculo “Explo70”, realizado no Sesc da Cidade Alta,
passando a realizar apresentações regulares na cidade. Participou de festivais
de música popular nordestina, em Natal, Recife e Salvador, com destaque para o
primeiro lugar obtido com a interpretação de “Quero talvez uma nega” (Ivanildo
Cortez e Napoleão Veras).
Ainda no Rio Grande do Norte,
integrou, juntamente com Mirabô, Márcio Tarcino e Expedito, entre outros
artistas, o Grupo Opção, com o qual apresentou-se pelo Nordeste e seguiu para o
Rio de Janeiro. Nesta cidade, abandonou, por sugestão do compositor Abel Silva,
o nome artístico com o qual atuava até então: Tiazinha. Ingressou no cenário
carioca como vocalista em shows e gravações de vários artistas, como Tim Maia,
Trio Esperança, Golden Boys e Quarteto em Cy.
Em 1978, recebeu destaque
como voz feminina, ao lado de Amelinha, na “Revista de Música”. Nesse mesmo
ano, lançou seu primeiro disco, um compacto lançado pela Funarte, dentro do
“Projeto Vitrine”, registrando as canções “Vento Nordeste” (Sueli Costa e Abel
Silva), “Cigano” (Raimundo Fagner), “Não posso crer” (Mirabô e Capinam) e “Fulo
da Fuloresta” (João Silva e Geraldo Nunes).
No ano seguinte, lançou o LP
“Vento Nordeste”, contendo “Maresia” e a canção-título, ambas de Sueli Costa e
Abel Silva, “Cigano (Raimundo Fagner), “Curare” (Bororó), “Aves daninhas”
(Lupicínio Rodrigues), “Fogo fátuo” (Moraes Moreira e Chacal), “Foi-se o tempo”
(Petrúcio Maia e Fausto Nilo), “Coração imprudente” (Paulinho da Viola), “Não
posso crer (Mentira)” (Mirabô e Capinam), “Na direção do dia” (Juka Filho, José
Renato e Claudio Nucci), “Fulô da Maravilha” (Luis bandeira) e “Fulô da
Fuloresta” (João Silva e Geraldo Nunes). O disco contou com a participação de
Dominguinhos (nas faixas “Fulô da Maravilha” e “Aves daninhas”), Paulinho da
Viola (em “Coração imprudente”) e o grupo Cantares (na faixa “Na direção do
dia”), além de textos de contra-capa assinados por Carlos Capinam e Abel Silva.
Também em 1979, participou do “Projeto Pixinguinha”, dividindo o palco com
Moraes Moreira e Djavan, em espetáculos realizados em algumas capitais do
Sudeste e do Nordeste do país.
Em 1980, gravou o LP “Caso de
amor”, mais uma vez sob a direção de produção de Ivair Vila Real. No
repertório, as canções “Tua sedução” (Moraes Moreira e Fausto Nilo), “Qui nem
jiló” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), “Acalanto” (Mirabô e Capinam), “Cidade
submersa” (Paulinho da Viola), “Agradecido” (Manduka), “Alegria e a dor
(Tesouro da Juventude)” (Sueli Costa e Abel Silva), “Pra ficar me esperando”
(Beto Fae e Paulo Roberto Barros), “Retrato da vida” (Elton Medeiros), “Vida,
vida” (Anísio Silva), “Dança” ( Renato Alt e Luis Sérgio dos Santos), “Asas”
(Fagner e Abel Silva) e a faixa-título (Wilson Cachaça e Ronaldo Santos).
No ano seguinte, lançou o LP
“Pra incendiar seu coração”, contendo as canções “Amizade” (Beto Marques),
“Quando chega o verão” (Dominguinhos e Abel Silva), “Flor do xaxado” (Mirabô e
Capinam), “Amar quem eu já amei” (João do Vale e Libório), “Prece ao vento”
(Gilvan Chaves, Alcyr Pires Vermelho e Fernando Luiz), que contou com a
participação de sua irmã Odaíres, “Coração cigano” (José Renato e Juka Filho),
“Por esse amor” (Ronald Pinheiro e Robertinho de Recife), “Couraça” (Adler São
Luiz), “Eu vi o mar virar sertão” (Sivuca e Cacaso), “Xote menina” (Robertinho
de Recife e Fausto Nilo) e “Rio coração” (Luis Sérgio), além da faixa-título
(Moraes Moreira e Patinhas), que viria a ser considerada seu maior sucesso. O
disco foi produzido por Sivuca, que dividiu os vocais com a cantora em “Eu vi o
mar virar sertão”. Também em 1981, apresentou-se com Biafra, no Rio de Janeiro,
e Elza Maria, em Recife, pelo “Projeto Seis e Meia. Ainda em 1881, participou
de mais uma edição do “Projeto Pixinguinha”, dessa vez ao lado de Carlos José e
do grupo Viva Voz, apresentando-se em cidades da região Sul do Brasil. O show
foi escrito e dirigido por Ricardo Cravo Albin.
Em 1982, gravou o LP
“Sotaque”, registrando “Dom divino” (Jurandy da Feira), “Mares potiguares” (
Mirabô e Capinam), “Atrás do Circo Voador” (Aroldo, Levi e Abel Silva),
“Fervendo de amor” (Ronald Pinheiro e Papa Kid), “Nova ilusão” (Pedro Caetano e
Claudionor Cruz), “Cidade de conde” (Afonso Gadelha e Glorinha Gadelha),
“Éramos dois” (Dominguinhos e Mariah Costa Penna), “Papo de anjo, baba de Moça”
(Mú e Guilherme Arantes). “Deslumbrante moço” (Theresa Tinoco). “Homenagem a
São João (Pout-Pourri): ‘São João na roça’ (Luiz Gonzaga e Zé Dantas),
‘Brincadeira na fogueira’ (Antônio Barros) e ‘Olha pr’o céu’ (Luiz Gonzaga e
José Fernandes)”, “Evocação nº 1 (Nelson Ferreira) e a canção-título (Sivuca e
Ana Terra). O disco, também produzido por Sivuca, contou com a participação
especial do tecladista Mu, então integrante do grupo A Cor do Som, na faixa
“Papo de anjo, baba de moça”). Também aqui, Sivuca foi responsável pela
produção. Ainda nesse ano, gravou no disco “Notícias do Brasil”, do Quinteto Violado,
interpretando com o grupo a faixa ““Canto livre” (Fernando Filizola). Nesse
mesmo ano, voltou a participar do “Projeto Pixinguinha”, ao lado de Rosinha de
Valença, e apresentou-se na sala Sidney Miller da Funarte (RJ), com Thereza
Tinoco.
Lançou, em 1983, o LP “Frágil
força”, produzido por Luiz Carlos Maluly. No repertório, as canções “Odalisca
em flor” (Moraes Moreira e Waly Salomão), “Hora adora” (Beti Niemeyer), “De
mansinho” (Enoch Domingos e Jotagê Campanholi), “Baú de brinquedos” (Abel Silva
e Nonato Luiz), “Vento Leste” (Paulo Debétio e Waldir Luz), “A paixão” (Mirabô
e Capinam), “Bumerangue” (Moraes Moreira e Abel Silva), “Beijo na bochecha”
(Moacir Albuquerque e Tavinho Paes), “Linda flor (Yayá)” (Henrique Vogeler,
Marques Porto e Luiz Peixoto) e a faixa-título (Luiz Melodia e Ricardo
Augusto), além de “Mar azul”, parceria da cantora com Chico Guedes e Babal.
Também nesse ano, dividiu o palco do Teatro João Caetano (RJ) com compositor
João do Vale.
Não tendo renovado seu
contrato com a CBS após o lançamento do LP “Frágil força”, a cantora ficou
durante longo período afastada dos estúdios.
Em 1988, apresentou-se com
Marinês e Severo no Rio de Janeiro.
No ano de 1994, a cantora
voltou a residir em Natal, onde, por duas vezes, apresentou-se no Teatro
Alberto Maranhão, dentro da programação do “Projeto Seis e Meia”: com Belchior,
em 1996, e com Dominguinhos, no ano seguinte.
Ainda em 1997, teve algumas
faixas de seus discos compiladas e lançadas, pela gravadora Sony, no CD
coletânea “20 Super Sucessos – Terezinha de Jesus”.
Em 2003, apresentou, para o
público de Natal, os cantores e compositores Tunai e Dalto, também dentro da
programação do “Projeto Seis e Meia”. Nesse mesmo ano, foi contemplada com o
Prêmio Hangar, pelo conjunto de sua obra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário