Raimundo Nonato de Oliveira –
Nonato Luiz – é um renomado compositor e violonista cearense, dono de uma obra
musical com centenas de composições. Seu repertório violonístico contempla
desde gêneros e estilos “universais” (valsas, minuetos, prelúdios, estudos) e
estrangeiros (blues, flamenco) até os gêneros tipicamente nordestinos (baiões,
xotes e frevos). Devido ao seu convívio com a música erudita, iniciado na
adolescência, e sua admiração especial pela música barroca, observa-se que, além
de todas as linguagens musicais citadas, muitas de suas peças guardam também
fortes relações com esse universo musical. Seu primeiro álbum foi lançado em
1980 e, atualmente, sua discografia é composta por mais de 30 discos gravados.
Muitos deles são autorais, onde Nonato apresenta-se como solista de suas peças.
Em outros, tanto explora obras de renomados compositores, arranjando-as para o
violão, quanto divide parcerias com instrumentistas ou cantores. Como
concertista, possui uma carreira internacional consolidada, por apresentar-se
em várias partes do mundo, principalmente pelo continente europeu, por onde
excursiona todos os anos. Recepção especial ocorre em alguns países como
Alemanha, França e Áustria. Neste último, apresenta-se desde 1985 no Mozarteum,
sala dos grandes instrumentistas do mundo, localizada em Salzburg, terra natal
de W.A. Mozart.
Origens
Nasceu no ano de 1952, em
Aroeiras, um vilarejo pertencente ao município de Lavras da Mangabeira, região
do Cariri, sul do estado do Ceará. Nessa localidade, em uma família de onze
irmãos, se criou Raimundo Nonato de Oliveira. Seu pai, o Sr. Pedro Luiz o
incentivou desde bem cedo, entre os três e quatro anos de idade, a se dedicar à
música, presenteando-o com seu primeiro instrumento: o cavaquinho.
Ainda na infância em
Mangabeira, Nonato manteve contato frequente com a música, tanto ouvindo rádio
quanto observando os “tocadores” que apareciam por lá. Esses músicos que
marcaram sua infância eram, na maioria, sanfoneiros que animavam as festas
promovidas nessa localidade, num tipo de manifestação bastante típica do
interior do nordeste.
Quando tinha onze anos de
idade, sua família mudou-se para Fortaleza, capital do estado, lá encontrando
melhores oportunidades.
Por volta dos treze anos,
Nonato iniciou o estudo do violino no Conservatório Alberto Nepomuceno em
Fortaleza. Lá praticou leitura e técnica do instrumento e apesar de receber
orientações, ele lembra que, naquela época, já era muito intuitiva sua maneira
de tocar. Desenvolveu-se rapidamente no instrumento, tanto que foi convidado
pelo maestro Orlando Leitea participar da Orquestra Sinfônica Henrique Jorge.
Permaneceu nela por cerca de dois anos, estudando um repertório sinfônico
constituído por obras de Mozart, Beethoven, entre outros. Atuou nesta orquestra
por uns dois anos até ver que o violão era o instrumento com o qual se
identificava mais.
O encontro com o violão
Ao se decidir pelo violão,
Nonato seguiu compondo para o instrumento. Algumas de suas primeiras peças
seriam gravadas anos mais tarde em seu primeiro disco Terra.
No ano de 1975, Nonato fez
sua primeira viagem ao sudeste e em São Paulo ganhou o 1° Prêmio de um concurso
de violonistas da extinta TV Tupi, interpretando um estudo de sua autoria.
Dois anos depois, em 1977,
voltou a São Paulo para participar, ainda como aluno, do Festival de Música de
Campos do Jordão. Lá conheceu o renomado violonista maranhense Turíbio Santos,
que Nonato considera uma pessoa de grande importância em seu início de carreira
sendo que até hoje mantém amizade.
Nesse mesmo ano, ingressou no
curso de Licenciatura em Música da Universidade do Estado do Ceará. Cursou
cerca de dois anos da faculdade, mas sentia que não era o que ele queria para
si. O que realmente desejava era continuar compondo e poder divulgar suas
músicas.
Em 1978, conheceu o
violonista carioca Darcy Villa-Verde que estava de passagem por Fortaleza, no
meio de uma longa turnê pelo Brasil. Este foi um momento crucial para a
carreira de Nonato, pois foi convidado por Darcy a seguir excursionando com ele
pelo resto da temporada Brasil afora, abrindo seus concertos.
Após essa turnê, que lhe
rendeu grande experiência como concertista, retornou a Fortaleza. Porém, havia
a necessidade de atuar em uma região que lhe desse melhor visibilidade. Estava
de certa forma sendo cobrado e apoiado por muitos a transferir-se para o Rio de
Janeiro. Em busca de melhores oportunidades, partiu para lá no mesmo ano,
vivendo a princípio sob grandes dificuldades.
Para manter-se
financeiramente e se inserir no mercado musical carioca, Nonato Luiz tocou por
muito tempo nas noites da capital, atuando em diversos bares e restaurantes,
como exemplo o lendário “Chico’s Bar”.
Nesse final de década, Nonato
já se encontrava bastante atuante no Rio de Janeiro, acompanhando artistas, participando
de rodas de Choro e inclusive ministrando aulas particulares de violão para
complementar sua renda. Só que começava a sentir necessidade de gravar um disco
com suas próprias composições, já que possuía um bom número delas, prontas para
serem levadas a estúdio.
Nonato Luiz através de seus discos
A partir do momento em que
gravou seu primeiro disco, Nonato não mais parou de lançar trabalhos, possuindo
atualmente uma média de lançamento de mais de um disco por ano.
Seu primeiro registro deu-se
em 1979 quando Nonato participou do disco Violão de Ouro, lançado pela Som
Livre. O projeto foi fruto de um festival de violão de mesmo nome, no qual
Nonato participara no ano anterior. Entre muitos violonistas que gravaram para
esse álbum, é ele quem abre o disco com duas de suas composições: “Micheline” e
“Allegro Concertante”.
Mas seu primeiro trabalho
solo, o LP Terra, é lançado em 1980 pela CBS (atual Sony Music). É um disco
essencialmente violonístico, mas nele há as participações de Fagner e João
Donato. Importante lembrar que alguns dos clássicos do compositor já se
encontram neste disco, como "Mosaico", "Reflexões
Nordestinas", "Choro Acadêmico" entre outras.
O segundo trabalho de Nonato
Luiz, Diálogo, foi feito em parceria com o violonista francês Pedro Soler. O
LP, também lançado pela CBS, foi gravado no ano de 1982 ao vivo na Sala Cecília
Meireles no Rio. Nesse trabalho, os dois violonistas fundem a linguagem do
flamenco com a da música brasileira.
Como foi dito, Nonato atuou
por um bom tempo nas “noites cariocas”, tocando em bares e restaurantes da
capital de forma solo ou acompanhando cantores.
No Chico’s Bar foi em certa
ocasião assistido por um produtor musical sul-africano que, admirado com seu
estilo, o convidou imediatamente para ir a Johannesburgo, África do Sul, gravar
um disco. Aceitando imediatamente Nonato viaja para o país e grava em 1984 o
álbum intitulado Nonato Luiz, pelo selo S.A.B.C.
Nos anos de 1984-85, Nonato
morou na França. Em 1985, realizou sua primeira turnê europeia, tocando por
países como Itália, França e Áustria. Nessa primeira temporada conheceu a
empresária de Pedro Soler, a austríaca Rita Armstorfer. Desde então, ela é sua
empresária na Europa, e até hoje promove anualmente uma turnê, em que Nonato se
apresenta por todo o continente.
Logo em seguida, retornou ao
Brasil, e participou de discos e shows de diversos artistas da Música Popular
Brasileira, entre eles Fagner, Nara Leão, Chico Buarque e Luiz Gonzaga.
No ano de 1988, lançou dois
discos, o primeiro, Guitarra Brasileira traz composições próprias e no segundo,
Fé Cega, Nonato faz uma “leitura violonística” de canções de Milton Nascimento.
Posteriormente, em 1991, esse mesmo álbum foi relançado sob o nome Milton
Nascimento by Nonato Luiz com adição de faixas.
O LP Mosaico foi gravado na
Alemanha em 1989, no período em que realizava outra temporada européia,
passando por Áustria, Alemanha, Itália e França.
No ano de 1991 realizou
diversos trabalhos. Uma nova turnê pela Europa e a gravação do disco Retrato do
Brasil, em Colônia – Alemanha e lançado primeiramente apenas na Europa. Também
neste ano gravou Gosto de Brasil em trio com o baixista Luiz Alves e com o
percussionista Djalma Corrêa.
A parceria seguinte foi com o
pianista mineiro Túlio Mourão, gravando em 1992 o álbum Carioca. Esse trabalho
apresenta, em duo violão-piano, composições de ambos como "Teia de
Renda" e "Uma Vez Romance", de Túlio Mourão e
"Mangabeira" e "Carioca", dois dos choros mais conhecidos
de Nonato. Foi distribuído nos Estados Unidos pela Millestones, uma das mais
importantes gravadoras americanas de Jazz.
Seguiu no ano seguinte com o
álbum Reflexões Nordestinas, produzido pelo próprio compositor e lançado pelo
selo Brazilian Touch Records. Contendo somente composições próprias, o disco
foi posteriormente relançado duas vezes. Na terceira, em produção independente,
inclui novas gravações de peças já conhecidas e algumas inéditas, como o choro
"Rio Reno".
No próximo trabalho, Nonato
Luiz homenageia um dos maiores símbolos da cultura nordestina: Luiz Gonzaga.
Assim, em 1994 grava Nonato Luiz interpreta
Luiz Gonzaga, produzido
porRaimundo Fagner e Robertinho do Recife. Com arranjos para violão, percussão
e acordeom, o disco explora parte da obra de Gonzaga como "Xote da
Meninas", "Estrada de Canindé" e "Sabiá", entre
outras.
Ainda em 1996, lança pelo
selo CID Violão em Serenata, considerado como um dos mais aclamados discos da
carreira de Nonato Luiz onde apresenta adaptações para violão de obras do
cancioneiro popular como "A deusa da minha rua", "Ontem ao
luar", "Valsinha", não deixando de também conter peças autorais.
O ano de 1999 foi bastante
significativo para a discografia do compositor por terem sido lançados três
discos e ainda pelo relançamento Mosaico.
O primeiro, Os Bambas do
Violão, é uma coletânea lançada pela Kuarup em 1999, que reúne alguns dos maiores
nomes do violão brasileiro.
No segundo trabalho, Nonato
Luiz dedica um disco exclusivamente ao Choro. Esse trabalho chama-se O Choro da
Madeira, e nele o violonista apresenta quinze choros, sendo nove de sua autoria
e o restante de outros compositores.
No período de promoção do
disco, Nonato Luiz realizou uma apresentação no Rio de Janeiro e lá ocorreu um
fato marcante: Antes do show, no momento da passagem do som, surgiuBaden
Powell, que ao ver Nonato tocando se encantou e foi ao seu encontro dizendo
“Aqui está meu sucessor!” Para Nonato, foi uma honra enorme, pois Baden Powell
sempre foi seu violonista preferido.
Ainda em 1999, Nonato realiza
uma tarefa inusitada: traduzir para a linguagem do violão, alguns clássicos dos
Beatles. Esse trabalho, intulado Nonato Luiz toca Beatles, é provavelmente, um
dos mais conhecidos de sua carreira, sendo bastante respeitadas no mundo todo
suas interpretações para "Let It Be", "Michele" e
"Yesterday".
Outra faceta que Nonato Luiz
apresenta é a de compositor de canções, feitas em parceria com alguns poetas.
De suas composições conhecidas temos "Quixeramobim" e "Baião de
Rua" (ambas com letras de Fausto Nilo), bastante conhecidas na voz de
cantores como Fagner. Em 2000, lança com o poeta carioca Abel Silva, o disco
Baú de Brinquedos, no qual o poeta canta e Nonato acompanha ao violão, canções
exclusivamente feitas nesta parceria.
No mesmo ano se une ao cantor
pernambucano Fernando Rocha para gravar Palavra Nordestina, em que Nonato
acompanha ao violão a voz aveludada e encorpada de Fernando, com temas do
cancioneiro nordestino. Ainda neste ano, foi lançado o livro Dez Choros,
caderno de partituras de choros de Nonato, editado pela Oficina da Palavra de
Teresina-PI.
O disco Ceará, de 2001, soa
como uma homenagem e ao mesmo tempo, como um proposta de revalorização dos
compositores cearenses. Nele, o violonista faz sua leitura das músicas de
Alberto Nepomuceno, Francisco Soares, Ednardo, Belchior, Zivaldo, Cirino entre
outros, além de incluir duas composições próprias, o choro Melancólica e Valsa
Latina.
O disco Canções, de 2003 foi
um projeto em que Nonato teve suas canções interpretadas por grandes nomes da
música brasileira como Fagner, Geraldo Azevedo, Paulinho Pedra Azul,Belchior,
Ednardo além de outros.
Com Baião Erudito. A música
de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, em 2004, o violonista realiza outra
homenagem à música nordestina num disco bastante elogiado. A grande aceitação
se deve principalmente, aos arranjos para violão de clássicos dessa dupla de
compositores nordestinos como em "Vem Morena" e "Adeus Maria
Fulô". Posteriormente, foi lançado um livro com as partituras dos arranjos
para violão desse disco, chamado Baião Erudito.
No mesmo ano, o violonista
grava novamente um disco só com choros. Choro em Sonata é o nome do álbum onde
todas as peças são de autoria de Nonato Luiz. Algumas faixas são inéditas como
"Choro Antigo", "Choro da Madeira n°2", "Choro em
Sonata", e "Afonsina", (esta última, em homenagem à sua esposa),
e outras são regravações com novas interpretações, sendo que algumas apresentam
a inserção de novos elementos. Isso demonstra que o compositor está sempre
“recompondo” suas próprias músicas.
O próximo disco, Nonato Luiz
e Antônio José Forte, é lançado também em 2004, novamente em duo violão-piano.
Nesse álbum são apresentadas composições de ambos e arranjos de clássicos da
música brasileira.
Em 2006, Nonato Luiz é
agraciado com a Medalha da Abolição pelo então Governador do Estado do Ceará,
Lúcio Alcântara, em reconhecimento a sua importância como divulgador do violão
brasileiro e da música nordestina.
Do último disco gravado até o
próximo em 2009, houve um hiato de cinco anos. Durante esse período, Nonato
manteve-se viajando, lançando livros de partituras, fazendo shows pelo Brasil,
Europa, Estados Unidos. Em 2005, lecionou na Universidade da Flórida/EUA e em
2007 se apresentou na Coréia do Sul em um festival de violão. Também realizou o
lançamento de Suíte Sexta em Ré para Guitarra, livro de partituras editado pela
Henry Lemoine, uma importante editora musical francesa.
Em fevereiro de 2008,
ministrou no Festival Internacional de Violão do Piauí, a palestra Os
procedimentos Composicionais de Nonato Luiz, em que expôs parte de seu método
criativo. Em julho, excursionou em turnê pelos Estados Unidos.
Em 2009 o violonista entrou
por três vezes em estúdio, gravando dois discos em duo e um solo. As parcerias
foram com Túlio Mourão, no disco Mangabeira, e com o acordeonista Adelson Viana
no álbum intitulado Dobrado.
Em trabalho solo registrou
Estudos, Peças e Arranjos, um disco que traz seis estudos, dois arranjos além
de outras peças autorais em variados estilos entre eles frevo, choro, valsas,
sendo quase todas inéditas e algumas compostas recentemente, lançado no ano de
2010 conjuntamente com um livro de
partituras contendo todas as músicas do disco. Em 2011, Nonato Luiz, gravou o
DVD Estudos, Peças e Arranjos, com base no CD do mesmo nome.
De 4 a 21 de janeiro de 2012,
integrou o corpo docente do 34º CIVEBRA – Curso Internacional de Verão de
Brasília do Centro de Educação Profissional Escola de Música de Brasília,
realizado pela Secretaria de Educação e Secretaria de Cultura do Distrito
Federal.
Em maio de 2012, gravou o DVD
Nonato Luiz violão - guitar 35 anos, onde junto com seu público que lotou as
dependências do Teatro José de Alencar em Fortaleza no estado do Ceará,
comemorou em grande estilo seus 35 anos de carreira. No palco, a presença de
talentosos músicos e compositores amigos, que ao seu lado, interpretaram suas
mais importantes composições. O repertório escolhido, foi fruto de uma pesquisa
feita junto aos que conhecem sua obra.
O trabalho recém-chegado ao
mercado, contém ainda depoimentos de amigos, familiares e grandes nomes da
musica brasileira.
Como convidado especial,
Nonato Luiz se apresentou no Cine Teatro Cuiabá, junto com a Orquesta do estado
do Matro Grosso, sob a regência do maestro Leandro Carvalho, encerrando a
Temporada Oficial de Concertos de 2012 naquele estado. Na apresentação, o
violonista apresentou suas composições e homenageou o Rei do Baião, Luiz
Gonzaga.
Todo este percurso, traçado
pelo violonista, projeta a imagem de um artista que alcançou seu patamar
unicamente por meio de sua arte e seu carisma. Sem nenhum auxílio governamental
ou da mídia “massiva”, Nonato Luiz segue, com seu inseparável violão, carregando a bandeira da música brasileira e
nordestina, ao mesmo tempo em que produz uma arte de dimensões universais.
Discografia
1980 - Terra
1982 - Diálogo [com Pedro
Soler]
1983 - Johannesburgo
1985 - Violão Brasileiro
1987 - Guitarra Brasileira
1990 - Fé Cega - Nonato Luiz
Toca Milton Nascimento
1991 - Gosto de Brasil [com
Luiz Alves e Djalma Corrêa]
1992 - Carioca [com Túlio
Mourão]
1993 - Reflexões Nordestinas
1994 - Nonato Luiz Interpreta
Luiz Gonzaga
1996 - Violão em Serenata
1996 - Nave do Futuro [com
Alex Holanda]
1996 - Filhos do Solo [com
Manassés e Waldonys]
1997 - Reflexões Nordestinas
1999 - Mosaico
1999 - O Choro da Madeira
1999 - Retrato do Brasil
1999 - Nonato Toca Beatles
2000 - Baú de Brinquedos [com
Abel Silva]
2000 - Palavra Nordestina
[com Fernando Rocha]
2001 - Ceará
2003 - Canções
2003 - Nordeste Ao Vivo no
Mistura Fina [com Fernando Rocha]
2004 - Choro em Sonata
2004 - Nonato Luiz &
Antônio José Forte
2004 - Baião Erudito
2009 - Mangabeira [com Túlio
Mourão]
2009 - Dobrado [com Adelson
Viana]
2010 - Estudos, Peças e
Arranjos
2011 – DVD Estudos, Peças e
Arranjos
2012 – DVD Nonato Luiz -
violão (guitar) 35 anos
Como obter o link da discografia?
ResponderExcluirGostaria muito de receber o link da discografia de Nonato Luiz, pelo que desde já agradeço.
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