Original e marcante. Assim é
a música e a trajetória de Paulo Simões.
Carioca, optou por residir em
Campo Grande, MS, onde passou parte da adolescência descobrindo amigos e
futuros parceiros, como os irmãos Geraldo e Celito Espíndola, Geraldo Roca e
Almir Sater.
Transitando entre Rio, São
Paulo, Campo Grande e o Pantanal, onde gosta de pescar e compor, Paulo Simões
vem reunindo um número significativo de admiradores para seu trabalho.
Intérpretes como Sérgio Reis, Renato Teixeira, Sandy e Júnior, Diana Pequeno,
Tarancon e outros, além do parceiro Almir Sater, contribuem para tornar suas
canções conhecidas nacionalmente.
Seu primeiro disco individual
data de 1992, ano em que recebeu o Prêmio Sharp de melhor compositor regional,
com Paiaguás, em parceria com Guilherme Rondon. "Paulo Simões & o
Expresso Arrasta-Pé Volume I", inclui suas composições mais conhecidas até
então, como Trem do Pantanal (com Geraldo Roca), Comitiva Esperança e Sonhos
Guaranis (com Almir) e o Lobo da Estrada (com Pedro Aurélio), esta última
transformada em sucesso nacional por Sérgio Reis. O disco marca também o
lançamento do selo Sauá, de Simões e Guilherme Rondon, responsável por incluir
Mato Grosso do Sul no mapa fonográfico brasileiro.
Em 1994, inicia o projeto
"Chalana de Prata", grupo que reúne quatro expoentes da música do
Mato-Grosso do Sul. Além do próprio Simões, dele participam Celito Espíndola,
Guilherme Rondon e o lendário sanfoneiro Dino Rocha, sendo seu primeiro CD
lançado em 1998, com grande repercussão.
Sua discografia é ampliada,
no mesmo ano, com lançamento do "Expresso Arrasta-Pé Volume 2", onde
se destacam músicas como Vida Bela Vida (com Rondon) e Labaredas (com Rondon e
Celito Espíndola), logo gravadas por diversos artistas regionais.
Com o título "Rumo a 2
Mil e Uns" ele nos mostra seus trabalhos mais recentes, incluindo uma nova
e promissora parceria, com o multi-instrumentista Antonio Porto, responsável
pela direção musical deste CD. Nele, podemos encontrar a marca registrada de
Paulo Simões: a qualidade de melodias e letras, a incorporação de elementos
regionais e fronteiriços ao universo pop e, principalmente, o raro dom da
originalidade.
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