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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

JOÃO DO VALE

João Batista do Vale, mais conhecido como João do Vale (Pedreiras, 11 de outubro de 1934 — São Luís, 6 de dezembro de 1996), foi um músico, cantor e compositor maranhense.

De origem humilde, João sempre gostou muito de música. Aos 13 anos se mudou para São Luís. Em 1964 estreou como cantor. Suas principais composições são Carcará, em parceria com José Cândido e imortalizado na interpretação de Maria Bethânia, Peba na pimenta, com Adelino Rivera, e Pisa na fulô, com Silveira Júnior.

Biografia

João Batista do Vale gostava muito de música desde pequeno, mas logo teve de trabalhar para ajudar a família. Aos 13 anos foi para São Luís MA, onde participou de um grupo de bumba-meu-boi, o Linda Noite, como "amo" (pessoa que faz os versos). Dois anos depois, começou sua viagem para o sul, sempre em boleias de caminhões: em Fortaleza CE, foi ajudante de caminhão; em Teófilo Otoni MG, trabalhou no garimpo; e no Rio de Janeiro RJ, onde chegou em dezembro de 1950, empregou- se como ajudante de pedreiro numa obra no bairro de Copacabana.

Passou a frequentar programas de rádio para conhecer os artistas e apresentar suas composições, na maioria baiões. Depois de dois meses de tentativas, teve uma música de sua autoria gravada por Zé Gonzaga, Cesário Pinto, que fez sucesso no Nordeste. Em 1953, Marlene lançou em disco Estrela miúda, que também teve êxito; outros cantores, como Luís Vieira e Dolores Duran, gravaram então músicas de sua autoria. Em 1964 estreou como cantor no restaurante Zicartola, onde nasceu a ideia do show Opinião, dirigido por Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes e Armando Costa, que foi apresentado no teatro do mesmo nome, no Rio de Janeiro.

Dele participou ao lado de Zé Kéti e Nara Leão, tornando-se conhecido principalmente pelo sucesso de sua música Carcará (com a participação de José Cândido), a mais marcante do espetáculo, que lançou Maria Bethânia como cantora. Como compositor, em 1969 fez a trilha sonora de Meu nome é Lampião (Mozael Silveira). Depois de se afastar do meio musical por quase dez anos, lançou em 1973 Se eu tivesse o meu mundo (com Paulinho Guimarães) e em 1975 participou da remontagem do Show Opinião, no Rio de Janeiro.

Tem dezenas de músicas gravadas e algumas delas deram popularidade a muitos cantores: Peba na pimenta (com João Batista e Adelino Rivera), gravada por Ari Toledo, e Pisa na fulo (com Ernesto Pires e Silveira Júnior), baião de 1957, gravado por ele mesmo. Em 1982 gravou seu segundo disco, ao lado de Chico Buarque, que, no ano anterior, havia produzido o LP João do Vale convida, com participações de Nara Leão, Tom Jobim, Gonzaguinha e Zé Ramalho, entre outros. Em 1994, Chico Buarque voltou a reverenciar o amigo, reunindo artistas para gravar o disco João Batista do Vale, prêmio Sharp de melhor disco regional.

Em 2006 (décimo ano após sua morte) foi lançado o espetáculo musical "João do Vale - o Poeta do Povo", peça de Maria Helena Künner com direção musical de Marco Aurêh baseada na biografia "Pisa na fulô, mas não maltrata o Carcará", escrita por Márcio Paschoal.

Em 1974 teve a ideia do teatro opinião e em 1975 o teatro ganhou vida e estreou uma peça do mesmo nome ¨opinião¨.

Cinema

Em 1954, participou como figurante do filme Mãos Sangrentas, dirigido por Carlos Hugo Christensen, João do Vale conheceu Roberto Farias – na época assistente de direção, - que, ao se transformar em diretor, convidou o compositor para musicar alguns de seus filmes, como No Mundo da Luz, de 1958. Além disso, em 1969 ele comporia a trilha sonora de Meu Nome é Lampião, de Mozael Silveira.

Gravou discos em parceria com grandes nomes da música brasileira, como por exemplo em 1982 fez parcerias com Chico Buarque e Zé Kéti.

João Batista do Vale também compôs uma canção para o filme O Espermatozoide Vencedor, ao lado de Christina Aguileira.
Atualmente as músicas Carcará e Estrela Miúda (gravada por grandes nomes da música brasileira como Marinês, Elba Ramalho, Amelinha, dentre outros)fazem parte da trilha sonora da novela Cordel Encantado da Rede Globo de televisão na interpretação marcante de Maria Bethânia.

Na sua terra natal ele é homenageado com uma estátua sua, onde o braço e o carcará que ele segura são feitos de bronze.





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