A descoberta da viola e da
música como expressão veio mais tarde, (1990), com a formação do grupo MATRICÒ
– expressão indígena que significa PAI DO FOGO (Instrumento rudimentar que com
atrito entre duas pedras gera fogo) – em Caruaru. No grupo, Paulo era vocalista
e percussionista. Nesta época nasceram suas primeiras composições.
Criado no meio de
repentistas, cantadores e forrozeiros, Paulo Matricó traz a semente destes
artistas tipicamente nordestinos e naturalmente fortes.
Carregando consigo as
influências de grandes mestres da cantoria e da música popular como: Jackson do
Pandeiro, Zé Marcolino e Luiz Gonzaga, Matricó faz uma música cheia de poesia e
ritmos bem peculiares.
Matricó integra uma leva de
artistas cujo tema principal é a cultura local e que pretende mostrar, para o
Brasil e para o Mundo, o lado belo e encantador do Sertão nordestino. Dentre
eles estão Eleomar, Xangai, Vital Farias, Anchieta Dali, Maciel Melo e outros.
Música Regional Popular
Brasileira, é assim que Matricó auto-denomina seu trabalho, uma mistura de
ritmos puramente nordestinos: baião, xote, côco, forró, arrasta-pé, toadas
boiadeiras e sertanejas.
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