Em 1963, começou a aprender
bateria. Por essa época, fundou o conjunto Rio Bossa Trio. Mais tarde, o grupo
passou a se chamar GB 4, devido ao ingresso de outro componente, Sílvio da
Silva Júnior, com quem viria a compor um de seus maiores sucessos. Por essa
época, atuou como baterista nos shows do Teatro Azul.
Em 1968, compôs com Sílvio da
Silva Júnior "A noite, a maré e o amor", música classificada no
"III Festival Internacional da Canção" (TV Globo).
No ano seguinte, classificou
mais três músicas no "II Festival Universitário da Música Popular
Brasileira": "De esquina em esquina" (c/ César Costa Filho),
interpretada por Clara Nunes; "Nada sei de eterno" (c/ Sílvio da
Silva Júnior), defendida por Taiguara; e "Mirante" (c/ César Costa
Filho), interpretada por Maria Creuza.
Em 1970, classificou-se no
"V Festival Internacional da Canção" com a composição
"Diva" (c/ César Costa Filho). Neste mesmo ano, despontou seu
primeiro grande sucesso, "Amigo é pra essas coisas" (c/ Sílvio da
Silva Júnior), interpretado pelo grupo MPB-4, com o qual participou do
"III Festival Universitário de Música Popular Brasileira". Nessa
época, juntamente com outros poetas, como Ivan Wrigg e Luiz Alfredo Mileco,
formou o grupo Adversos. Paralelamente, integrou o MAU (Movimento Artístico
Universitário), do qual também participavam César Costa Filho, Sidney Mattos,
Ivan Lins, Paulo Emílio, Sílvio da Silva Júnior, Gonzaguinha e o poeta Marco
Aurélio. Com esse grupo de artistas, promoveu diversos shows e encontros. Ainda
em 1970, conheceu João Bosco, com quem iniciou uma das mais profícuas parcerias
da música popular brasileira.
No ano seguinte, sua canção
"Ela" (c/ César Costa Filho), foi gravada por Elis Regina. A música
deu título ao disco da cantora.
Em 1972, João Bosco registrou
com sua voz a primeira composição da dupla, "Agnus sei", lançada pelo
jornal "O Pasquim", na série "Disco de bolso", que trazia,
no lado A, Antonio Carlos Jobim interpretando "Águas de março". Nesse
mesmo ano, Elis Regina gravou "Bala com bala", de sua parceria com
João Bosco, e Elizeth Cardoso gravou "Velho amor", de sua parceria
com César Costa Filho.
Em 1973, no disco
"Elis", a cantora incluiu várias composições da dupla João Bosco e
Aldir Blanc, como "Cabaré", "Comadre", "Agnus
sei" e "Caçador de esmeralda", essa última assinada também por
Cláudio Tolomei. Nesse mesmo ano, João Bosco gravou várias parcerias da dupla,
destacando-se "Cabaré" e "Bala com bala", entre outras.
Em 1974, participou da
fundação da Sombras, sociedade responsável pela defesa de direitos autorais. A
entidade também foi um dos fomentadores de encontros musicais, promovendo shows
e espetáculos em vários locais. Ainda nesse ano, Elis Regina lançou pela
Philips um LP incluindo novas composições da dupla: "O mestre-sala dos
mares", "Dois pra lá, dois pra cá" e "Caça à raposa".
Em 1975, Simone incluiu
"Latin lover" no LP "Gota d'água". João Bosco lançou o LP
"Caça à raposa", interpretando vários sucessos da dupla, como
"De frente pro crime" e "Kid Cavaquinho", entre outras, e
ainda incluiu na trilha da novela "Gabriela" (TV Globo) outra
parceria de ambos, "Doces olheiras". Ainda em 1975, o grupo MPB-4
gravou "De frente pro crime".
No ano seguinte, Elizeth
Cardoso interpretou de sua autoria "De partida" (c/ João Bosco) e o
grupo MPB-4 "O ronco da cuíca" (c/ João Bosco).
Em 1977, Elis Regina gravou,
no LP "Falso brilhante", "Um por todos", "Jardins de
infância" e "O cavaleiro e os moinhos", todas parcerias de Bosco
e Blanc. Nesse mesmo ano, compôs com João Bosco a música "Visconde de
Sabugosa" para o seriado "Sítio do pica-pau amarelo" (TV Globo).
Ainda em 1977, Elis Regina gravou "Transversal do tempo", parceria
com João Bosco.
Em 1978, "Transversal do
tempo" foi regravada por Elis Regina e deu título ao disco da cantora, que
incluiu também "O rancho da goiabada". Nesse mesmo ano, Sueli Costa
registrou no LP "Vida de artista" a canção "Mãos", parceria
de ambos. Elizeth Cardoso incluiu, no LP "A cantadeira do amor", a
canção "Me dá a penúltima", parceria com João Bosco.
Em 1979, fundou, ao lado de
Maurício Tapajós, entre outros, a Saci (Sociedade de Artistas e Compositores
Independentes). Nesse mesmo ano, foi lançado pela gravadora PolyGram o disco
"Elis especial", no qual a cantora interpretou "Violeta de
Belford Roxo", "Ou bola ou búlica" e "Bodas de prata",
todas de sua parceria com João Bosco. Também em 1979, Elis Regina interpretou
um dos maiores sucessos, tanto do compositor quanto da cantora, "O bêbado
e a equilibrista" (c/ João Bosco) no disco "Elis, essa mulher",
que incluiu também "Beguine dodói" (c/ João Bosco e Cláudio Tolomei)
e "Altos e baixos" (c/ Sueli Costa). Ainda nesse ano, Lourenço Baeta
registrou em seu LP as canções "Cantos" e "A última
diligência", parceria de ambos.
No início da década de 1980,
participou, juntamente com Maurício Tapajós, Nei Lopes, Marcus Vinicius e Paulo
César Pinheiro, entre outros, da fundação da Amar (Associação dos Músicos,
Arranjadores e Regentes), entidade responsável pela arrecadação de direitos
autorais. Também em 1980, Djavan incluiu no disco "Alumbramento" duas
parcerias de ambos: "Aquele um" e "Tem boi na linha", esta
última também com Paulo Emílio).
Em 1981, Djavan registrou, no
disco "Seduzir", outra parceria dos dois, "Êxtase". Ainda
nesse ano, participou do disco de Márcio Proença, interpretando com o músico
"Fêmea de Atlântida", parceria de ambos.
Sua canção "Nação"
(c/ João Bosco e Paulo Emílio), gravada em 1982 no disco de mesmo nome. foi
grande sucesso na voz de Clara Nunes.
Muitos intérpretes fizeram
sucesso com as composições da dupla Bosco e Blanc: Maria Alcina ("Kid
Cavaquinho"), Ângela Maria ("Miss suéter"), Elis Regina ("O
cavaleiro e os moinhos", "Dois pra lá, dois pra cá", "Gol
anulado" e "Transversal do tempo"), Cláudia ("Bala com
bala"), Clementina de Jesus ("Incompatibilidade de gênios"),
Solange Kafuri ("Trilha sonora"), entre outros.
Por volta de 1982, com o fim
de sua parceria com João Bosco, passou a compor mais intensamente com outros
artistas da MPB, tendo com Guinga sua parceria mais fecunda.
Elis Regina também fez
sucesso com composições suas com outros parceiros, como "Querelas do
Brasil" (c/ Maurício Tapajós).
Em 1982, Cláudio Cartier
gravou "Mil atrações", parceria de ambos. Nesse mesmo ano, Aline
interpretou "Muy amigos" (c/ Maurício Tapajós) e "Mãos" (c/
Sueli Costa) no LP "Uma face, outra face".
Em 1984, Filó gravou
"Boca de dendê", parceria de ambos, no disco "Canto fatal".
Também nesse ano, lançou pelo selo Saci dois discos autorais ao lado do
parceiro Maurício Tapajós: "Aldir Blanc e Maurício Tapajós" (mais
tarde reeditado em CD) e "Rio, ruas e risos", ambos exclusivamente de
composições da dupla.
Em 1988, Moacyr Luz registrou
parcerias de ambos no disco "Só Moacyr Luz" (selo Acre).
Em 1999, Fafá de Belém
interpretou "Coração agreste" (c/ Moacyr Luz), contemplada com o
Prêmio Sharp, na categoria Melhor Música. A canção foi incluída na trilha
sonora de novela da Rede Globo. Outra composição de sua parceria com Moacyr
Luz, "Mico preto", foi tema de novela da Rede Globo, na interpretação
de Gilberto Gil. Ainda em 1989, o grupo Fundo de Quintal registrou "Ciranda
do povo", de sua parceria com Cléber Augusto, um dos integrantes do
conjunto. A música deu título ao disco lançado pela gravadora RGE.
Em 1990, Selma Reis gravou
"Chão brasileiro", de sua parceria com Wagner Tiso, e
"Oliúdi-fox", de sua parceria com Guinga.
No ano seguinte, seu parceiro
mais constante, Guinga, gravou o CD "Simples e absurdo" (Velas), no
qual as composições da dupla foram interpretadas por Leny Andrade, Chico
Buarque, Claudio Nucci, Leila Pinheiro, Beth Bruno, Ivan Lins, Beth Bruno, Zé
Renato e o conjunto Be Happy.
Em 1993, Edu Lobo gravou, no
disco "Corrupião", duas músicas de autoria dos dois: "Sem
pecado" e "Ave rara". Nesse mesmo ano, o grupo Batacotô gravou
várias composições de sua parceria com Ivan Lins e Vítor Martins: "Quitambô",
"Nega Daúde", "Tá que tá", "Camaleão", esta
interpretada por Dionne Warwick e Ivan Lins, e o grande sucesso do grupo,
"Confins", que se tornou tema de novela da Rede Globo. Ainda nesse
ano, Fátima Guedes gravrou suas canções "Vô Alfredo",
"Diluvianas", "Destino Bocaiúva" e "Sete
estrelas", todas com Guinga, "Restos de um naufrágio" (c/ Moacyr
Luz), em disco lançado pela Velas.
Em 1995, a canção "Ave
rara" (c/ Edu Lobo) foi registrada no songbook do parceiro na
interpretação de Zélia Duncan, Cristóvão Bastos e Marco Pereira. Nesse mesmo
ano, Moacyr Luz, comemorando 10 anos de parceria com Aldir Blanc, lançou o
disco "Vitória da ilusão" (Caju Music), no qual gravou várias músicas
de ambos.
Em 1996, Leila Pinheiro
lançou o CD "Catavento e girassol" (EMI Music), registrando exclusivamente
canções de sua parceria com Guinga. O disco atingiu rapidamente a vendagem de
100 mil cópias. O ano registrou também seu 50º aniversário de nascimento, com a
gravação do disco comemorativo lançado pela gravadora Alma Produções, fundada
pelo letrista e amigo Marco Aurélio. Na abertura do CD, um registro na voz de
Dorival Caymmi: "Aldir Blanc é compositor carioca. É poeta da vida, do
amor, da cidade. É aquele que sabe como ninguém retratar o fato e o sonho.
Traduz a malícia, a graça e a malandragem. Se sabe de ginga, sabe de samba no
pé. Estamos falando do Ourives do Palavreado. Estamos falando de poesia
verdadeira. Todo mundo é carioca, mas Aldir Blanc é carioca mesmo.". O
disco contou com a participação de vários cantores, como Carol Saboya ("Carta
de pedra", com Guinga); Edu Lobo ("Pianinho", parceria de
ambos); Nana e Danilo Caymmi ("Siameses", com João Bosco); Rolando
("Na orelha do pandeiro", com Bororó e Lúcia Helena); Arranco de
Varsóvia ("Vim sambar", com João Bosco e Cacaso); Wilson Moreira,
Walter Alfaiate e Nei Lopes ("Mastruço e catuaba", com Cláudio
Cartier); Emílio Santiago ("Nação", "Querelas do Brasil" e
"Saudades da Guanabara", esta com Moacyr Luz e Paulo César Pinheiro);
Ed Motta ("Crescente fértil", parceria de ambos); Leila Pinheiro
("Cegos de luz", com Ivan Lins), Clarisse Grova
("Reencontro", com Moacyr Luz), Cris Delano ("Sonho de
válvula", com Gilson Peranzzetta), Paulinho da Viola ("50 anos",
com Cristóvão Bastos) e o próprio letrista interpretando "Anel de
ouro" (c/ Raphael Rabello), "Canário-da-terra" (c/ João de
Aquino), "Negão nas paradas" (c/ Guinga), "Lua sobre
sangue" (c/ Cláudio Jorge), "Retrato cantado" (c/ Márcio
Proença) e "Pequeno circo íntimo" (c/ Ivan Lins e Paulo Emílio), esta
com Ivan Lins. O disco incluir também a faixa "O bêbado e a
equilibrista", com Betinho, MPB-4 e Coral da Vida, formado exclusivamente
para a gravação desta música, que incluiu quase uma centena de artistas da MPB.
Ainda em 1996, igualmente fazendo parte das comemorações do cinqüentenário do compositor,
foi lançado o livro "Um cara bacana na 19ª", que contou com o
seguinte texto de Chico Buarque: "Aldir Blanc é uma glória das letras
cariocas. Bom de se ler e de se ouvir, bom de se esbaldar de rir, bom de se
Aldir." O livro e o disco foram lançados em show comemorativo no Canecão
(RJ). Nesse mesmo ano, foi convidado por Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha,
para letrar quatro músicas do avô, em comemoração ao centenário de nascimento
do músico. Ainda em 1996, Renato Braz gravou "7x7", de sua parceria
com Guinga.
No ano seguinte, Clarisse
Grova lançou o CD "Novos traços" (Alma Produções), no qual
interpretou 13 canções de parceria do letrista com Cristóvão Bastos, entre as
quais "Enseada", "Dores Dolores", "Não tava pra peixe"
e o sucesso "50 anos", além de "Cravo e ferradura", também
assinada pela cantora.
Em 1998, Nana Caymmi fez
sucesso com sua canção "Resposta ao tempo" (c/ Cristóvão Bastos),
música-tema da minissérie "Hilda Furacão" (Rede Globo), vencedora do
Prêmio Sharp daquele ano, na categoria Melhor Música. Também em 1998, Moacir
Luz gravou o CD "Mandingueiro" (Dabliú), no qual incluiu diversas
parcerias dos dois, entre as quais "Encontros cariocas", "Gotas
de samba", "Chupa cabra com ketchup" e a faixa-título. Nesse
mesmo ano Walter Alfaiate incluiu no CD "Olha aí!" a canção
"Botafogo, chão de estrelas", parceria de Aldir com Paulinho da
Viola.
Em 1999, Nana Caymmi voltaria
a fazer sucesso com "Suave veneno", outra composição da dupla
Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, tema da novela homônima da Rede Globo. Nesse
mesmo ano, Cláudio Tovar escreveu e encenou o musical "Aldir Blanc - um
cara bacana".
Em 2000, participou como
convidado especial do disco do compositor Casquinha da Portela, interpretando a
faixa "Tantos recados" (Casquinha e Candeia). Nesse mesmo ano, Dudu
Nobre gravou a primeira parceria de ambos, "Blitz funk", no disco
"Moleque Dudu", produzido por Rildo Hora. Também em 2000, compôs,
juntamente com Cristóvão Bastos, a trilha sonora do musical "Tia Zulmira e
nós", adaptação do jornalista João Máximo para os textos de Stanislaw
Ponte Preta (pseudônimo de Sérgio Porto), com direção de Aderbal Freire Júnior.
Ainda em 2000, João Bosco e Dudu Nobre interpretaram "Kid Cavaquinho"
no disco "Casa de samba 4", produzido por Rildo Hora, e Kiko Furtado
incluiu, no disco "Janela", a canção "Súplica de pai",
parceria de ambos.
Na sexta-feira de carnaval do
ano 2000, sua música "O mestre-sala dos mares" foi tema do desfile do
bloco do Museu da Imagem e do Som (MIS), que homenageou a Revolta da Chibata,
liderada pelo marinheiro João Cândido, cujo depoimento secreto prestado a
Ricardo Cravo Albin no MIS, em 1968, acabara de ser editado em livro.
Em 2001 compôs, com Marco
Pereira, "Teatro da natureza", música-tema da trilha sonora da peça
Teatro Popular Brasileiro.
No ano seguinte, Lucinha Lins
regravou, no CD "Canção brasileira", a canção "Altos e
baixos", parceria do letrista com Sueli Costa, a compositora homenageada
no disco. Também em 2002, participou do songbook de João Bosco, disco no qual
interpretaram juntos "O bêbado e a equilibrista". Em setembro desse
mesmo ano, foi lançado, no Sesc da Tijuca (RJ), o livro "A poesia de Aldir
Blanc" (Editora Irmãos Vitale), songbook organizado pelo crítico musical
Roberto M. Moura. Apresentou-se na Lona Cultural João Bosco, ao lado de Moacyr
Luz. Ainda em 2002, foi lançado o livro "Velhas histórias, memórias
futuras" (Editora Uerj), de Eduardo Granja Coutinho, no qual o autor faz
várias referências ao letrista. Também nesse ano, foi lançado o livro "Driblando
a censura - De como o cutelo vil incidiu na cultura", de Ricardo Cravo
Albin, no qual consta o relato de uma composição de sua autoria proibida pela
censura e liberada pelo Conselho Superior de Censura, a música
"Êxtase" (c/ Djavan), sendo devidamente liberada e incluída no LP
"Deslumbramento", lançado pelo parceiro. O Conselho Superior de
Censura tinha a função de provocar a transição de um Estado de Exceção para um
Estado de Direito, atuando incisivamente, entre os anos de 1979/1989, na
liberação de músicas, livros, peças, novelas, caso especial, filmes e outras
obras intelectuais proibidas pelo regime militar.
Em 2003, Walter Alfaiate
lançou o CD "Samba na medida" (gravadora CPC-Umes), no qual incluiu a
canção "Mastruço e catuaba", parceria do letrista com Cláudio
Cartier. Nesse mesmo ano, compôs com Mú Carvalho a canção "Chocolate com
pimenta", tema de abertura da novela homônima da Rede Globo. Também em
2003, sua composição Nação" (c/ João Bosco e Paulo Emílio) foi registrada
por Renato Braz no CD "Um ser de luz - Saudação a Clara Nunes".
Em 2005, lançou o CD
"Vida noturna", cantando suas parcerias com João Bosco, Guinga,
Moacyr Luz, Maurício Tapajós, Hélio Delmiro e outros.
Publicou, em 2006 o livro
"Rua dos Artistas e transversais" (Editora Agir), que reúne seus
livros de crônicas "Rua dos Artistas e arredores" (1978) e
"Porta de tinturaria" (1981), e ainda traz outras 14 crônicas
escritas para a revista "Bundas" e para o "Jornal do
Brasil".
Publicou vários livros, entre
os quais "Rua dos Artistas e Arredores" (Ed. Codecri, 1979);
"Brasil passado a sujo" (Ed. Geração, 1993); "Porta de
tinturaria"; "Vila Isabel - Inventário de infância" (Ed.
Relume-Dumará, 1996), e "Um cara bacana na 19ª" (Ed. Record, 1996),
com crônicas, contos e desenhos. Escreveu crônicas para os jornais "O
Dia" (RJ) e "O Estado de S.Paulo".
Carioca exemplar em ação e
comportamento, é freqüentador assíduo dos blocos carnavalescos Simpatia é Quase
Amor (nome de sua autoria) e Nem Muda Nem Sai de Cima, além de freqüentar
esporadicamente os bares cariocas Bip-Bip e Bar da Maria.Torce pelo clube
carioca Vasco da Gama, o que torna público em suas crônicas.
Compôs, em parceria com
Carlos Lyra, a trilha sonora do espetáculo “Era no tempo do Rei”, baseado no
livro homônimo de Ruy Castro, que estreou em março de 2010 no Teatro João
Caetano (RJ) com direção geral de João Fonseca, direção musical de Délia
Fischer e roteiro assinado por Heloisa Seixas e Julia Romeu. Constam da trilha
as seguintes canções: “Abertura”, “Carnaval tropical”, “Ária do Calvoso”, “Sois
Rei?”, “Bárbara onça”, “Amor e ódio”, “Amor ordinário”, “Senta, João”, “Fado de
Maria a Louca”, “Carta e profecia de Espanca”, “Solilóquio do Vidigal”, “Lundú
do Vidigal”, “Maxixe das criadas”, “O Rei das Ruas”, “Verso e reverso”, “A
galinha e a broa”, “Soneto de Bárbara morta”, “Borboleta de asa negra” e
“Rancho de encerramento”. Nesse mesmo ano, a trilha de “Era no tempo do Rei”
foi lançada em CD.
(Atualizando) Em pleno ano da doença Coronavírus iniciado em 19 de março no Brasil, falece no dia 4 de maio Aldir Blanc.
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