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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ALDIR BLANC


Em 1963, começou a aprender bateria. Por essa época, fundou o conjunto Rio Bossa Trio. Mais tarde, o grupo passou a se chamar GB 4, devido ao ingresso de outro componente, Sílvio da Silva Júnior, com quem viria a compor um de seus maiores sucessos. Por essa época, atuou como baterista nos shows do Teatro Azul.

Em 1968, compôs com Sílvio da Silva Júnior "A noite, a maré e o amor", música classificada no "III Festival Internacional da Canção" (TV Globo).

No ano seguinte, classificou mais três músicas no "II Festival Universitário da Música Popular Brasileira": "De esquina em esquina" (c/ César Costa Filho), interpretada por Clara Nunes; "Nada sei de eterno" (c/ Sílvio da Silva Júnior), defendida por Taiguara; e "Mirante" (c/ César Costa Filho), interpretada por Maria Creuza.

Em 1970, classificou-se no "V Festival Internacional da Canção" com a composição "Diva" (c/ César Costa Filho). Neste mesmo ano, despontou seu primeiro grande sucesso, "Amigo é pra essas coisas" (c/ Sílvio da Silva Júnior), interpretado pelo grupo MPB-4, com o qual participou do "III Festival Universitário de Música Popular Brasileira". Nessa época, juntamente com outros poetas, como Ivan Wrigg e Luiz Alfredo Mileco, formou o grupo Adversos. Paralelamente, integrou o MAU (Movimento Artístico Universitário), do qual também participavam César Costa Filho, Sidney Mattos, Ivan Lins, Paulo Emílio, Sílvio da Silva Júnior, Gonzaguinha e o poeta Marco Aurélio. Com esse grupo de artistas, promoveu diversos shows e encontros. Ainda em 1970, conheceu João Bosco, com quem iniciou uma das mais profícuas parcerias da música popular brasileira.

No ano seguinte, sua canção "Ela" (c/ César Costa Filho), foi gravada por Elis Regina. A música deu título ao disco da cantora.
Em 1972, João Bosco registrou com sua voz a primeira composição da dupla, "Agnus sei", lançada pelo jornal "O Pasquim", na série "Disco de bolso", que trazia, no lado A, Antonio Carlos Jobim interpretando "Águas de março". Nesse mesmo ano, Elis Regina gravou "Bala com bala", de sua parceria com João Bosco, e Elizeth Cardoso gravou "Velho amor", de sua parceria com César Costa Filho.

Em 1973, no disco "Elis", a cantora incluiu várias composições da dupla João Bosco e Aldir Blanc, como "Cabaré", "Comadre", "Agnus sei" e "Caçador de esmeralda", essa última assinada também por Cláudio Tolomei. Nesse mesmo ano, João Bosco gravou várias parcerias da dupla, destacando-se "Cabaré" e "Bala com bala", entre outras.

Em 1974, participou da fundação da Sombras, sociedade responsável pela defesa de direitos autorais. A entidade também foi um dos fomentadores de encontros musicais, promovendo shows e espetáculos em vários locais. Ainda nesse ano, Elis Regina lançou pela Philips um LP incluindo novas composições da dupla: "O mestre-sala dos mares", "Dois pra lá, dois pra cá" e "Caça à raposa".

Em 1975, Simone incluiu "Latin lover" no LP "Gota d'água". João Bosco lançou o LP "Caça à raposa", interpretando vários sucessos da dupla, como "De frente pro crime" e "Kid Cavaquinho", entre outras, e ainda incluiu na trilha da novela "Gabriela" (TV Globo) outra parceria de ambos, "Doces olheiras". Ainda em 1975, o grupo MPB-4 gravou "De frente pro crime".

No ano seguinte, Elizeth Cardoso interpretou de sua autoria "De partida" (c/ João Bosco) e o grupo MPB-4 "O ronco da cuíca" (c/ João Bosco).

Em 1977, Elis Regina gravou, no LP "Falso brilhante", "Um por todos", "Jardins de infância" e "O cavaleiro e os moinhos", todas parcerias de Bosco e Blanc. Nesse mesmo ano, compôs com João Bosco a música "Visconde de Sabugosa" para o seriado "Sítio do pica-pau amarelo" (TV Globo). Ainda em 1977, Elis Regina gravou "Transversal do tempo", parceria com João Bosco.

Em 1978, "Transversal do tempo" foi regravada por Elis Regina e deu título ao disco da cantora, que incluiu também "O rancho da goiabada". Nesse mesmo ano, Sueli Costa registrou no LP "Vida de artista" a canção "Mãos", parceria de ambos. Elizeth Cardoso incluiu, no LP "A cantadeira do amor", a canção "Me dá a penúltima", parceria com João Bosco.

Em 1979, fundou, ao lado de Maurício Tapajós, entre outros, a Saci (Sociedade de Artistas e Compositores Independentes). Nesse mesmo ano, foi lançado pela gravadora PolyGram o disco "Elis especial", no qual a cantora interpretou "Violeta de Belford Roxo", "Ou bola ou búlica" e "Bodas de prata", todas de sua parceria com João Bosco. Também em 1979, Elis Regina interpretou um dos maiores sucessos, tanto do compositor quanto da cantora, "O bêbado e a equilibrista" (c/ João Bosco) no disco "Elis, essa mulher", que incluiu também "Beguine dodói" (c/ João Bosco e Cláudio Tolomei) e "Altos e baixos" (c/ Sueli Costa). Ainda nesse ano, Lourenço Baeta registrou em seu LP as canções "Cantos" e "A última diligência", parceria de ambos.
No início da década de 1980, participou, juntamente com Maurício Tapajós, Nei Lopes, Marcus Vinicius e Paulo César Pinheiro, entre outros, da fundação da Amar (Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes), entidade responsável pela arrecadação de direitos autorais. Também em 1980, Djavan incluiu no disco "Alumbramento" duas parcerias de ambos: "Aquele um" e "Tem boi na linha", esta última também com Paulo Emílio).

Em 1981, Djavan registrou, no disco "Seduzir", outra parceria dos dois, "Êxtase". Ainda nesse ano, participou do disco de Márcio Proença, interpretando com o músico "Fêmea de Atlântida", parceria de ambos.

Sua canção "Nação" (c/ João Bosco e Paulo Emílio), gravada em 1982 no disco de mesmo nome. foi grande sucesso na voz de Clara Nunes.

Muitos intérpretes fizeram sucesso com as composições da dupla Bosco e Blanc: Maria Alcina ("Kid Cavaquinho"), Ângela Maria ("Miss suéter"), Elis Regina ("O cavaleiro e os moinhos", "Dois pra lá, dois pra cá", "Gol anulado" e "Transversal do tempo"), Cláudia ("Bala com bala"), Clementina de Jesus ("Incompatibilidade de gênios"), Solange Kafuri ("Trilha sonora"), entre outros.

Por volta de 1982, com o fim de sua parceria com João Bosco, passou a compor mais intensamente com outros artistas da MPB, tendo com Guinga sua parceria mais fecunda.

Elis Regina também fez sucesso com composições suas com outros parceiros, como "Querelas do Brasil" (c/ Maurício Tapajós).

Em 1982, Cláudio Cartier gravou "Mil atrações", parceria de ambos. Nesse mesmo ano, Aline interpretou "Muy amigos" (c/ Maurício Tapajós) e "Mãos" (c/ Sueli Costa) no LP "Uma face, outra face".

Em 1984, Filó gravou "Boca de dendê", parceria de ambos, no disco "Canto fatal". Também nesse ano, lançou pelo selo Saci dois discos autorais ao lado do parceiro Maurício Tapajós: "Aldir Blanc e Maurício Tapajós" (mais tarde reeditado em CD) e "Rio, ruas e risos", ambos exclusivamente de composições da dupla.

Em 1988, Moacyr Luz registrou parcerias de ambos no disco "Só Moacyr Luz" (selo Acre).

Em 1999, Fafá de Belém interpretou "Coração agreste" (c/ Moacyr Luz), contemplada com o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Música. A canção foi incluída na trilha sonora de novela da Rede Globo. Outra composição de sua parceria com Moacyr Luz, "Mico preto", foi tema de novela da Rede Globo, na interpretação de Gilberto Gil. Ainda em 1989, o grupo Fundo de Quintal registrou "Ciranda do povo", de sua parceria com Cléber Augusto, um dos integrantes do conjunto. A música deu título ao disco lançado pela gravadora RGE.

Em 1990, Selma Reis gravou "Chão brasileiro", de sua parceria com Wagner Tiso, e "Oliúdi-fox", de sua parceria com Guinga.
No ano seguinte, seu parceiro mais constante, Guinga, gravou o CD "Simples e absurdo" (Velas), no qual as composições da dupla foram interpretadas por Leny Andrade, Chico Buarque, Claudio Nucci, Leila Pinheiro, Beth Bruno, Ivan Lins, Beth Bruno, Zé Renato e o conjunto Be Happy.

Em 1993, Edu Lobo gravou, no disco "Corrupião", duas músicas de autoria dos dois: "Sem pecado" e "Ave rara". Nesse mesmo ano, o grupo Batacotô gravou várias composições de sua parceria com Ivan Lins e Vítor Martins: "Quitambô", "Nega Daúde", "Tá que tá", "Camaleão", esta interpretada por Dionne Warwick e Ivan Lins, e o grande sucesso do grupo, "Confins", que se tornou tema de novela da Rede Globo. Ainda nesse ano, Fátima Guedes gravrou suas canções "Vô Alfredo", "Diluvianas", "Destino Bocaiúva" e "Sete estrelas", todas com Guinga, "Restos de um naufrágio" (c/ Moacyr Luz), em disco lançado pela Velas.

Em 1995, a canção "Ave rara" (c/ Edu Lobo) foi registrada no songbook do parceiro na interpretação de Zélia Duncan, Cristóvão Bastos e Marco Pereira. Nesse mesmo ano, Moacyr Luz, comemorando 10 anos de parceria com Aldir Blanc, lançou o disco "Vitória da ilusão" (Caju Music), no qual gravou várias músicas de ambos.

Em 1996, Leila Pinheiro lançou o CD "Catavento e girassol" (EMI Music), registrando exclusivamente canções de sua parceria com Guinga. O disco atingiu rapidamente a vendagem de 100 mil cópias. O ano registrou também seu 50º aniversário de nascimento, com a gravação do disco comemorativo lançado pela gravadora Alma Produções, fundada pelo letrista e amigo Marco Aurélio. Na abertura do CD, um registro na voz de Dorival Caymmi: "Aldir Blanc é compositor carioca. É poeta da vida, do amor, da cidade. É aquele que sabe como ninguém retratar o fato e o sonho. Traduz a malícia, a graça e a malandragem. Se sabe de ginga, sabe de samba no pé. Estamos falando do Ourives do Palavreado. Estamos falando de poesia verdadeira. Todo mundo é carioca, mas Aldir Blanc é carioca mesmo.". O disco contou com a participação de vários cantores, como Carol Saboya ("Carta de pedra", com Guinga); Edu Lobo ("Pianinho", parceria de ambos); Nana e Danilo Caymmi ("Siameses", com João Bosco); Rolando ("Na orelha do pandeiro", com Bororó e Lúcia Helena); Arranco de Varsóvia ("Vim sambar", com João Bosco e Cacaso); Wilson Moreira, Walter Alfaiate e Nei Lopes ("Mastruço e catuaba", com Cláudio Cartier); Emílio Santiago ("Nação", "Querelas do Brasil" e "Saudades da Guanabara", esta com Moacyr Luz e Paulo César Pinheiro); Ed Motta ("Crescente fértil", parceria de ambos); Leila Pinheiro ("Cegos de luz", com Ivan Lins), Clarisse Grova ("Reencontro", com Moacyr Luz), Cris Delano ("Sonho de válvula", com Gilson Peranzzetta), Paulinho da Viola ("50 anos", com Cristóvão Bastos) e o próprio letrista interpretando "Anel de ouro" (c/ Raphael Rabello), "Canário-da-terra" (c/ João de Aquino), "Negão nas paradas" (c/ Guinga), "Lua sobre sangue" (c/ Cláudio Jorge), "Retrato cantado" (c/ Márcio Proença) e "Pequeno circo íntimo" (c/ Ivan Lins e Paulo Emílio), esta com Ivan Lins. O disco incluir também a faixa "O bêbado e a equilibrista", com Betinho, MPB-4 e Coral da Vida, formado exclusivamente para a gravação desta música, que incluiu quase uma centena de artistas da MPB. Ainda em 1996, igualmente fazendo parte das comemorações do cinqüentenário do compositor, foi lançado o livro "Um cara bacana na 19ª", que contou com o seguinte texto de Chico Buarque: "Aldir Blanc é uma glória das letras cariocas. Bom de se ler e de se ouvir, bom de se esbaldar de rir, bom de se Aldir." O livro e o disco foram lançados em show comemorativo no Canecão (RJ). Nesse mesmo ano, foi convidado por Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha, para letrar quatro músicas do avô, em comemoração ao centenário de nascimento do músico. Ainda em 1996, Renato Braz gravou "7x7", de sua parceria com Guinga.

No ano seguinte, Clarisse Grova lançou o CD "Novos traços" (Alma Produções), no qual interpretou 13 canções de parceria do letrista com Cristóvão Bastos, entre as quais "Enseada", "Dores Dolores", "Não tava pra peixe" e o sucesso "50 anos", além de "Cravo e ferradura", também assinada pela cantora.

Em 1998, Nana Caymmi fez sucesso com sua canção "Resposta ao tempo" (c/ Cristóvão Bastos), música-tema da minissérie "Hilda Furacão" (Rede Globo), vencedora do Prêmio Sharp daquele ano, na categoria Melhor Música. Também em 1998, Moacir Luz gravou o CD "Mandingueiro" (Dabliú), no qual incluiu diversas parcerias dos dois, entre as quais "Encontros cariocas", "Gotas de samba", "Chupa cabra com ketchup" e a faixa-título. Nesse mesmo ano Walter Alfaiate incluiu no CD "Olha aí!" a canção "Botafogo, chão de estrelas", parceria de Aldir com Paulinho da Viola.

Em 1999, Nana Caymmi voltaria a fazer sucesso com "Suave veneno", outra composição da dupla Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, tema da novela homônima da Rede Globo. Nesse mesmo ano, Cláudio Tovar escreveu e encenou o musical "Aldir Blanc - um cara bacana".

Em 2000, participou como convidado especial do disco do compositor Casquinha da Portela, interpretando a faixa "Tantos recados" (Casquinha e Candeia). Nesse mesmo ano, Dudu Nobre gravou a primeira parceria de ambos, "Blitz funk", no disco "Moleque Dudu", produzido por Rildo Hora. Também em 2000, compôs, juntamente com Cristóvão Bastos, a trilha sonora do musical "Tia Zulmira e nós", adaptação do jornalista João Máximo para os textos de Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo de Sérgio Porto), com direção de Aderbal Freire Júnior. Ainda em 2000, João Bosco e Dudu Nobre interpretaram "Kid Cavaquinho" no disco "Casa de samba 4", produzido por Rildo Hora, e Kiko Furtado incluiu, no disco "Janela", a canção "Súplica de pai", parceria de ambos.

Na sexta-feira de carnaval do ano 2000, sua música "O mestre-sala dos mares" foi tema do desfile do bloco do Museu da Imagem e do Som (MIS), que homenageou a Revolta da Chibata, liderada pelo marinheiro João Cândido, cujo depoimento secreto prestado a Ricardo Cravo Albin no MIS, em 1968, acabara de ser editado em livro.

Em 2001 compôs, com Marco Pereira, "Teatro da natureza", música-tema da trilha sonora da peça Teatro Popular Brasileiro.
No ano seguinte, Lucinha Lins regravou, no CD "Canção brasileira", a canção "Altos e baixos", parceria do letrista com Sueli Costa, a compositora homenageada no disco. Também em 2002, participou do songbook de João Bosco, disco no qual interpretaram juntos "O bêbado e a equilibrista". Em setembro desse mesmo ano, foi lançado, no Sesc da Tijuca (RJ), o livro "A poesia de Aldir Blanc" (Editora Irmãos Vitale), songbook organizado pelo crítico musical Roberto M. Moura. Apresentou-se na Lona Cultural João Bosco, ao lado de Moacyr Luz. Ainda em 2002, foi lançado o livro "Velhas histórias, memórias futuras" (Editora Uerj), de Eduardo Granja Coutinho, no qual o autor faz várias referências ao letrista. Também nesse ano, foi lançado o livro "Driblando a censura - De como o cutelo vil incidiu na cultura", de Ricardo Cravo Albin, no qual consta o relato de uma composição de sua autoria proibida pela censura e liberada pelo Conselho Superior de Censura, a música "Êxtase" (c/ Djavan), sendo devidamente liberada e incluída no LP "Deslumbramento", lançado pelo parceiro. O Conselho Superior de Censura tinha a função de provocar a transição de um Estado de Exceção para um Estado de Direito, atuando incisivamente, entre os anos de 1979/1989, na liberação de músicas, livros, peças, novelas, caso especial, filmes e outras obras intelectuais proibidas pelo regime militar.

Em 2003, Walter Alfaiate lançou o CD "Samba na medida" (gravadora CPC-Umes), no qual incluiu a canção "Mastruço e catuaba", parceria do letrista com Cláudio Cartier. Nesse mesmo ano, compôs com Mú Carvalho a canção "Chocolate com pimenta", tema de abertura da novela homônima da Rede Globo. Também em 2003, sua composição Nação" (c/ João Bosco e Paulo Emílio) foi registrada por Renato Braz no CD "Um ser de luz - Saudação a Clara Nunes".

Em 2005, lançou o CD "Vida noturna", cantando suas parcerias com João Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Maurício Tapajós, Hélio Delmiro e outros.

Publicou, em 2006 o livro "Rua dos Artistas e transversais" (Editora Agir), que reúne seus livros de crônicas "Rua dos Artistas e arredores" (1978) e "Porta de tinturaria" (1981), e ainda traz outras 14 crônicas escritas para a revista "Bundas" e para o "Jornal do Brasil".

Publicou vários livros, entre os quais "Rua dos Artistas e Arredores" (Ed. Codecri, 1979); "Brasil passado a sujo" (Ed. Geração, 1993); "Porta de tinturaria"; "Vila Isabel - Inventário de infância" (Ed. Relume-Dumará, 1996), e "Um cara bacana na 19ª" (Ed. Record, 1996), com crônicas, contos e desenhos. Escreveu crônicas para os jornais "O Dia" (RJ) e "O Estado de S.Paulo".

Carioca exemplar em ação e comportamento, é freqüentador assíduo dos blocos carnavalescos Simpatia é Quase Amor (nome de sua autoria) e Nem Muda Nem Sai de Cima, além de freqüentar esporadicamente os bares cariocas Bip-Bip e Bar da Maria.Torce pelo clube carioca Vasco da Gama, o que torna público em suas crônicas.

Compôs, em parceria com Carlos Lyra, a trilha sonora do espetáculo “Era no tempo do Rei”, baseado no livro homônimo de Ruy Castro, que estreou em março de 2010 no Teatro João Caetano (RJ) com direção geral de João Fonseca, direção musical de Délia Fischer e roteiro assinado por Heloisa Seixas e Julia Romeu. Constam da trilha as seguintes canções: “Abertura”, “Carnaval tropical”, “Ária do Calvoso”, “Sois Rei?”, “Bárbara onça”, “Amor e ódio”, “Amor ordinário”, “Senta, João”, “Fado de Maria a Louca”, “Carta e profecia de Espanca”, “Solilóquio do Vidigal”, “Lundú do Vidigal”, “Maxixe das criadas”, “O Rei das Ruas”, “Verso e reverso”, “A galinha e a broa”, “Soneto de Bárbara morta”, “Borboleta de asa negra” e “Rancho de encerramento”. Nesse mesmo ano, a trilha de “Era no tempo do Rei” foi lançada em CD.

Um comentário:

  1. (Atualizando) Em pleno ano da doença Coronavírus iniciado em 19 de março no Brasil, falece no dia 4 de maio Aldir Blanc.

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