Conjunto instrumental-vocal
organizado em 1970, em Recife PE, que se caracteriza pela interpretação de
músicas nordestinas e a realização de pesquisas sobre o folclore brasileiro.
Inicialmente formado por Toinho (Antônio Alves, Garanhuns PE 1943), canto e
baixo acústico; Marcelo (Marcelo de Vasconcelos Cavalcante Melo, Campina Grande
PB 1946), canto, viola e violão; Fernando Filizola (Limoeiro PE 1947); Luciano
(Luciano Lira Pimentel, Limoeiro PE 1941), percussão, e Sando (Alexandre
Johnson dos Anjos, Garanhuns, 1959), flautista, na década de 1990 passou a ser
integrado por Toinho, baixo acústico, compositor, cantor e diretor musical do
conjunto; Marcelo, violonista, violeiro, cantor e compositor; Ciano (Luciano
Alves, Garanhuns PE 1959); Roberto Menescal (Roberto Menescal Alves Medeiros,
Garanhuns PE 1964), cantor e percussionista; e o tecladista e arranjador Dudu
(Eduardo de Carvalho Alves, Recife PE 1970).
Apresentou-se pela primeira
vez, ainda sem a denominação que o tornou famoso, em janeiro de 1970, na
Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco. Em outubro de
1971, quando se apresentou no Teatro da Nova Jerusalém (Fazenda Nova PE), seus
integrantes foram chamados de "os violados", nascendo dai o Quinteto
Violado. Gilberto Gil os apresentou ao produtor Roberto Santana, da Phonogram,
e o aparecimento do conjunto foi exaltado por Caetano Veloso.
Em 1972 apresentou-se em São
Paulo SP e lançou o primeiro LP, Quinteto Violado em concerto, pela Philips,
que incluía Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). O disco foi lançado
no Japão, com o titulo Asa Branca. Ainda em 1972 fez temporada na boate
Monsieur Pujol e no restaurante Di Monaco, no Rio de Janeiro, e no Teatro Vila
Velha, de Salvador BA, seguindo-se atuação no show O Anjo Guerreiro contra as
baronesas, em Recife. Com o produtor Marcus Pereira, participou da pesquisa e
posterior gravação da serie de quatro discos Musica Popular do Nordeste (1973),
depois reeditados em CD e que contou com a participação especial da cantora
Zélia Barbosa, com quem Toinho, Marcelo e Luciano haviam tocado antes da
formação do Quinteto. Por sua participação na pesquisa musical, arranjos e
produção da serie, recebeu os prêmios Noel Rosa e Estácio de Sá, este do MIS,
do Rio de Janeiro. Ainda em 1973 gravou o disco Berra Boi (Philips). No ano
seguinte montou o show A feira, que lançou Elba Ramalho e foi gravado em LP
pela Philips, iniciando também circuito de concertos de música nordestina nas
universidades brasileiras.
Em 1975 montou o espetáculo
Folguedo (lançado em disco pela Philips), apresentado no adro do Mosteiro de
São Bento, de Olinda PE. O grupo participou ainda do MIDEM, na França, e do
Encontro Latino-Americano de Turismo, em Trujillo, Peru. Entre 1977 e 1978
realizou 97 concertos-aula destinados a alunos da rede oficial de ensino de
Pernambuco. Realizou varias montagens de grande sucesso: Missa do vaqueiro
(1976), Antologia do baião (1977), Até a Amazônia (1978), Pilogamia do baião
(1979), o infantil O rei e o jardineiro (1981), Noticias do Brasil (1982),
Kuire (1987) e História do Brasil(1987), todos gravados em LPs e depois
reeditados em CDs. Alem desses, gravou os LPs Desafio (Independente,1981),
Coisas que o Lua canta (Continental, 1983; CD Philips), Ilhas de Cabo Verde
(Mato, 1988), Algaroba (RGE, 1993), entre outros. Foi de grande importância sua
participação na animação do Carnaval do Recife, com apresentações no Bloco
Azul, a partir de 1977, sendo em parte responsável pela volta do "Carnaval
Participação" às ruas.
Em 1995 produziu e gravou a
trilha sonora do filme Corisco e Dadá, dirigido por Rosemberg Cariry. Ao
comemorar 25 anos de atividades, em 1997, o conjunto somou em seu currículo: 30
discos lançados no Brasil e seis outros no exterior; dez viagens
internacionais; duas premiações no MPB Shell (1980 e 1981), no Rio de Janeiro e
três Prêmios Sharp de Música (1993, 1994 e 1996). Em 1996 o grupo montou o
espetáculo 25 anos não são 25 dias, na concha acústica da UFPE, reunindo
antigos e novos componentes do cenário musical nordestino e, em 1997, foi
criada a Fundação Quinteto Violado, com o objetivo de dar apoio a promoções
culturais.Esse grupo canta a música de abertura do Globo Ecologia.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinteto_Violado
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinteto_Violado
Moço,
ResponderExcluirdesde a adolescência tenho o hábito de ouvir o que considero a boa música, música feita nos rincões brasileiros e que dificilmente ouço na grande mídia.
Há pouco tempo atrás, por falta de espaço, fui obrigado a doar uma razoável coleção de LPs. Agora, que grata surpresa descobrir esse blog, onde posse recobrar parte de minha memória musical. Um abraço
Tim Penner
jornalista paraense
Fico feliz por poder contribuir para a democratização da música brasileira que o Brasil não conhece.
ResponderExcluirUm grande abraço, Tim Penner!
Sou Igor de Garanhuns PE, terra de Dominguinhos de alguns integrantes da Banda Quinteto Violado. Fiquei muito feliz por encontrar este Blog. Esta nova geração precisa com Urgência Conhecer Música de qualidade e com suas regionalidades. Acorda Brasil. Parabéns pelo Blog.
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