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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

ALDINA DUARTE


Aldina Duarte nasceu em Lisboa (22 Julho 1967) tendo crescido num bairro social de Chelas.

Começou a trabalhar com 20 anos num jornal, depois numa rádio e por fim no Centro de Paralisia Cerebral. Cantou no coro de um grupo meio musical, meio teatral, Valdez e as Piranhas Douradas (com o ator Pedro Wilson), enquanto trabalhava no Centro de Paralisia Cerebral.

Participou no filme “Xavier”, de Manuel Mozos, onde interpretava o fado “A Rua do Capelão”.

Começou nas lides fadistas no Clube do Fado, à Sé, em Lisboa. Trabalhou na editora EMI e colaborou em discos de Camané, com quem foi casada.

O repertório que deixou gravado em “Apenas o Amor”, o seu álbum de estreia, foi repescado de entre alguns dos espécimes mais dignos do fado tradicional (“Fado Menor”, “Fado Bailado”, “Fado Carriche”, “Fado das Horas”, “Fado Tango”, “Fado Laranjeira”), com especial predominância no fado menor e os temas das letras, escritos pela própria Aldina Duarte, acompanham essa escolha.

No seu segundo álbum, “Crua”, inclui 12 fados tradicionais, com letras de João Monge.

Em 2008 lançou o disco “Mulheres Ao Espelho”. A antologia “DIGA 33 - OS POETAS DAS QUINTAS DE LEITURA”, inclui o poema “Princesa Prometida” da sua autoria.

É residente no Sr.Vinho, à Lapa.

Discografia

2004 - Apenas O Amor (EMI - Valentim de Carvalho)
2006 - Crua (EMI Music Portugal)
2008 - Mulheres Ao Espelho (Roda-Lá Music)
2011 - Contos De Fados (Valentim)

Comentários

É uma apaixonada do fado. Ou, melhor, do fado tradicional tal como está consagrado no espólio de 140 músicas que hoje constitui a sua mais poderosa memória e o núcleo duro do fado. Estudiosa e investigadora, mas também cantora de corpo inteiro, dedicou os últimos doze anos da sua vida ao fado.

Aldina Duarte é uma fadista singular - sim, fadista, deste e dos outros tempos - na forma como expõe as raízes do fado, assim, cruas, sem máscaras, longe de efeitos coloridos. Talvez seja a maior característica do fado na voz de Aldina Duarte; o cheiro ao passado, à tradição, ao fado - sim ao fado, àquilo que este transporta de mais simples e genuíno.

O fado de Aldina Duarte apela aos sentidos, a todos; ouve-se, cheira-se, saboreia-se; vê-se e até se toca tal a solidez do seu substrato, da sua profundidade. Firme nas palavras, límpida na voz, transparente no coração, “Crua” é de uma simplicidade desconcertante, que nos leva e vence pelas palavras - irremediavelmente - e mais nos convence pela guitarra portuguesa de José Manuel Neto e pela viola de Carlos Manuel Proença. Perto do coração, perto da realidade, perto de nós….



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