Após um ano de trabalho
intenso dedicado ao Talma&Gadelha em uma nova experiência de trabalho coletivo, a cantora e compositora
Simona Talma retoma o trabalho solo. Ela transitou de uma música mais pautada
no jazz e blues, envolvida com poesia, extremamente melancólica e intimista
para outro universo, mais roqueiro, mais leve, mais: “eu sofri, mas quero mesmo
é ser feliz!” E porque não? Simona e Luiz recolheram composições antigas, que
não se encaixavam em seus trabalhos solos, e um desejo em comum: fazer rock,
com a simplicidade que ele traz, com a atitude, mas falando de amor, como
sempre. Reuniram um time roqueiro que fez tudo ser possível e a convite de
Anderson Foca, através do Projeto Incubadora e com produção do próprio
Anderson, mataram o amor.
Simona Talma, 12 anos de
carreira, três discos lançados: “A moça mais vagal que há” (Solo - 2005), “Pra
que serve a música?” (Projeto Retrovisor - 2007) e “Matando o amor”
(Talma&Gadelha - 2011); nos três
últimos meses dedicada a fazer o caminho contrário, feito a um ano, para voltar
a um trabalho solitário. Mais uma
iniciativa do Projeto Incubadora do Combo DoSol, em 2012, mais um disco produzido
por Anderson Foca e Bang! Um segundo disco, com uma pessoa totalmente diferente
do que ela foi.
Embora as composições surjam
dessa solidão, são inúmeros os colaboradores e parceiros que se jogaram na
empreitada, a começar pelos compositores: Khrystal, Luiz Gadelha, Fernando
Suassuna(Mad Dogs) e Clara Pinheiro(Clara e a Noite e Orquestra Boca Seca);
tocando e colaborando com os arranjos: Willames Costa (Baixo acústico, pianos e
acordeom), Toni Gregório(Guitarras, violões e bandolim), Daniel Garça (Bateria),
Micael Martins(Gaitas), Henrique Geladeira (guitarras, baixo) - também
produzindo e arranjando duas faixas do disco – além da participação especial de
Clara Pinheiro (vocais) e Michelle Régis(vocais).
O Bang vem com a maioria das
letras da própria Simona, com canções reunidas desde 2006, afinal, foram sete
anos do primeiro disco para o segundo, todas inéditas, algumas novas, mas todas
repaginadas e revividas. Mais pop? Talvez... Menos blues? Não! Mais solto do
próprio eixo do blues, porém bem vívido nessa essência. Agora resta ouvir a
evolução da cantora, da compositora e perceber os caminhos sentidos de lá pra
cá, as partidas e retornos. São 10 faixas, sendo oito assinadas por Anderson
Foca e duas por Henrique Geladeira, passeando pelo Rock, Rocksteady, Blues,
Rockabilly, Jazz e Rhythm and blues, por temas como o amor incondicional,
universal e a causa negra.
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