Seja bem-vindo ao BRASIL DE DENTRO. Vamos tirar o Brasil da gaveta!

Playlist - Caetano, Gil, Gal, Bethânia, Chico e Milton

LEIA!

O BRASIL DE DENTRO é um blog que não visa lucro. Seu objetivo é apenas um: desvendar o Brasil para os brasileiros. Quer ajudar a concretização desse objetivo? Faça o seguinte: divulgue o BRASIL DE DENTRO entre seus amigos. Um grande abraço!

COMO BAIXAR OS ARQUIVOS DESEJADOS

Tenha certeza de que você está na página dedicada ao artista procurado, e não apenas vendo uma determinada postagem, como uma nota de atualização ou uma nota biográfica. Procure selecionar o artista clicando sobre seu nome na lista apresentada no final da página.

A página do artista apresenta a seguinte ordem: biografia, vídeos disponibilizados no Youtube e as capas dos álbuns com os respectivos links. Para baixar os álbuns, basta clicar na imagem do canário abaixo da frase "TIRE ESTE ÁLBUM DA GAVETA".

sábado, 4 de agosto de 2012

CACASO


Antônio Carlos de Brito, conhecido como Cacaso, (Uberaba, 13 de março de 1944 — Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 1987) foi um professor universitário, letrista e poeta brasileiro.
Depois de viver no interior de São Paulo, mudou-se aos onze anos para o Rio de Janeiro, onde estudou Filosofia e, nas décadas de 1960 e 1970, lecionou Teoria da Literatura e Literatura Brasileira na PUC-RJ. Foi colaborador regular de revistas e jornais, como Opinião e Movimento, tendo, entre outros assuntos, defendido e teorizado acerca do cenário poético de seus contemporâneos, a geração mimeógrafo, criadores da dita poesia marginal, que ganhou publicidade com a antologia 26 poetas hoje, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda, com quem Cacaso, em janeiro de 1974, escreveu o artigo "Nosso verso de pé quebrado", no qual fazem uma síntese das poéticas de então. Seus artigos estão reunidos em Não quero prosa, publicado em 1997.

Com grande talento para o desenho, já aos 12 anos ganhou página inteira de jornal por causa de suas caricaturas de políticos. Antes dos 20 anos veio a poesia, através de letras de sambas que colocava em músicas de amigos como Elton Medeiros e Maurício Tapajós.
Como poeta estreou em 1967, com o livro A palavra cerzida, que foi recebida com entusiasmo por José Guilherme Merquior, por representar junto de Francisco Alvim a primeira geração "pós-vanguarda". Em 1974, lança Grupo Escolar, pela coleção Frenesi, composta também dos livros Passatempo, de Chico Alvim, Corações veteranos, de Roberto Schwarz, Em busca do sete-estrelo, de Geraldo Carneiro, e Motor, de João Carlos Pádua. Cacaso une-se então a outros poetas, como Eudoro Augusto, Carlos Saldanha e Chacal (Ricardo de Carvalho Duarte), formando a coleção Vida de Artista, pela qual lançou Segunda classe (em parceria com Luiz Olavo Fontes) e Beijo na boca, ambos em 1975. Depois vieram "Na corda bamba" (1978), "Mar de mineiro (1982) e Beijo na boca e outros poemas (1985), que reunia uma antologia poética da obra do autor. Seus livros não só o revelaram uma das mais combativas e criativas vozes daqueles anos de ditadura e desbunde, como ajudaram a dar visibilidade e respeitabilidade ao fenômeno da "poesia marginal", em que militavam, direta ou indiretamente, amigos como Francisco Alvim, Helena Buarque de Hollanda, Ana Cristina Cezar, Charles, Chacal, Geraldinho Carneiro, Zuca Sardhan e outros.
No campo da música, os amigos/parceiros se multiplicavam na mesma proporção: Edu Lobo, Djavan, Tom Jobim, Toquinho, Olívia Byington, Sueli Costa, Cláudio Nucci, Novelli, Nelson Angelo, Joyce, Toninho Horta, Francis Hime, Sivuca, João Donato, Eduardo Gudin e muitos mais.
Em 1987, no dia 27 de dezembro, o Cacaso é que foi embora, prematuramente. Um jornal escreveu: "Poesia rápida como a vida".
Em 2002, veio a público Lero-lero, sua obra completa, incluindo, além dos livros citados, letras e poemas inéditos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Topo da Página ↑