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sábado, 4 de agosto de 2012

BETO BRITO


Cantor. Compositor. Cordelista. Rabequeiro.
Começou a fazer música ainda criança, por influência do pai que era tocador de sanfona de oito baixos. Teve ainda a influência de cantadores de feiras de sua cidade natal.
Em 1983, mudou-se para a cidade de João Pessoa, a fim de dar seguimento a sua carreira artística.
Começou a carreira apresentando-se em festas e outros eventos na cidade de João Pessoa. Participou de diversos festivais nacionais e internacionais e teve sua música "Pandeiro sideral" incluída em uma coletânea em Portugal. É também cordelista e já publicou,entre outros, os cordéis "O dia que lampião chorou", "O Prefeito analfabeto", "Sabedoria popular" e "Mei-de-feira Mei-de-vida". Já participou, entre outros eventos, do projeto Seis e Meia, da Funarte, e das festas de São João em Campina Grande, Caruaru e Recife. Entre outros festivais, participou do Festival de Inverno de Domingos Martins, ES; São João no Parque, PB; Festival Nacional de Arte - Fenart, PB; Forró do Ball Room, RJ; Os Encontros Fnac - RJ/SP; Centro em Cena, PB, e Festival do Pau da Bandeira, CE.
Em 1997, lançou de forma independente o disco "Visões". No ano seguinte, também de forma independente, lançou o disco "A cara do Brasil". Em 2000, lançou o CD "Doidinho por forró", também em gravação independente.
Em 2002, lançou o CD "Pandeiro sideral", com destaque para as músicas "Canoa boa não vira à toa" e "Pra lavar a alma", de sua autoria, além da música título que foi incluída em Portugal, na coletânea "Brazil lounge". Em 2003, apresentou-se com Dominguinhos no Projeto Seis e Meia, no Cine Bangüê do Espaço Cultural, em João Pessoa, PB.
Em 2004, dividiu palco com Joquinha Gonzaga e Os Três do Nordeste, durante a Festa de São João de Campina Grande. Nesse ano, apresentou-se na Lona Cultural Elza Osborne em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, primeiro com Marinês e depois com Moraes Moreira. Apresentou-se também no Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga, a famosa Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Nessa ocasião, além de show solo, dividiu palco com Marinês e sua gente, cantando e tocando rabeca. Apresentou-se ainda em show de forró no Marco Zero, bairro de Recife juntamente com Oswaldinho do Arcodeon, Glorinha Gadêlha, Marinês e sua Gente, Sivuca e Savinho do Acordeon. Ainda em 2004, lançou o CD "Mei de feira", que consolidou seu trabalho, abrindo espaço para convites para apresentações pelo Brasil e no exterior. Nesse disco destacam-se as faixas " Xote mei-de-feira", "Coco na beira-mar", "Trem do forró", "Xô aperreio", "Quebra tudo", "Balaio" e "Deus nunca tarda", todas em parceria com Pedro Tavares. Com os CDs "Pandeiro sideral" e "Mei de feira", seu trabalho recebeu elogios de diversos críticos e reportagens das revistas MTV e Bravo. Em 2005, entre outros shows, apresentou o espetáculo "Mei de feira" na Casa de Cultura Lúcio Lins, em João Pessoa.
Segundo o crítico e pesquisador Roberto M. Moura: "Beto Britto é um nordestino rabequeiro e cordelista de um suingue e de um balanço irresistíveis. Esses seus dois CDs soam como um Alceu Valença jamais aculturado, mas sintonizado com as coisas do mundo. Os discos fluem, fácil. O Sul-Maravilha (ave, Henfil) precisa conhecê-lo mais".
 “Bazófias de Um Cantador Pai D´égua – O Maior Cordel do Mundo”, Editora Prazer de Ler, é sua obraliterária mais recente. Trata-se de uma obra única, com 384 páginas, onde o autor mergulha no mundo da cultura popular com 1.400 versos em septilha, narrando suas proezas de cantador visionário, com temas que vão desde a pangeia até o apocalipse. Suas proezas literárias são fantásticas, incendiárias, meteóricas, sábias, hilárias e proféticas. Um cantador destemido que sonha com a presença dos violeiros e cordelistas em todas as escolas e livrarias desse país, merecidamente honrados e reverenciados pela incomensurável importância de seus versos e suas histórias, na formação estética da cultura popular do Brasil.


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