Cantor. Compositor.
Cordelista. Rabequeiro.
Começou a fazer música ainda
criança, por influência do pai que era tocador de sanfona de oito baixos. Teve
ainda a influência de cantadores de feiras de sua cidade natal.
Em 1983, mudou-se para a
cidade de João Pessoa, a fim de dar seguimento a sua carreira artística.
Começou a carreira
apresentando-se em festas e outros eventos na cidade de João Pessoa. Participou
de diversos festivais nacionais e internacionais e teve sua música
"Pandeiro sideral" incluída em uma coletânea em Portugal. É também
cordelista e já publicou,entre outros, os cordéis "O dia que lampião
chorou", "O Prefeito analfabeto", "Sabedoria popular"
e "Mei-de-feira Mei-de-vida". Já participou, entre outros eventos, do
projeto Seis e Meia, da Funarte, e das festas de São João em Campina Grande,
Caruaru e Recife. Entre outros festivais, participou do Festival de Inverno de
Domingos Martins, ES; São João no Parque, PB; Festival Nacional de Arte -
Fenart, PB; Forró do Ball Room, RJ; Os Encontros Fnac - RJ/SP; Centro em Cena, PB, e
Festival do Pau da Bandeira, CE.
Em 2002, lançou o CD
"Pandeiro sideral", com destaque para as músicas "Canoa boa não
vira à toa" e "Pra lavar a alma", de sua autoria, além da música
título que foi incluída em Portugal, na coletânea "Brazil lounge". Em
2003, apresentou-se com Dominguinhos no Projeto Seis e Meia, no Cine Bangüê do
Espaço Cultural, em João Pessoa, PB.
Em 2004, dividiu palco com
Joquinha Gonzaga e Os Três do Nordeste, durante a Festa de São João de Campina
Grande. Nesse ano, apresentou-se na Lona Cultural Elza Osborne em Campo Grande,
zona oeste do Rio de Janeiro, primeiro com Marinês e depois com Moraes Moreira.
Apresentou-se também no Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga, a famosa
Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Nessa ocasião, além de show solo,
dividiu palco com Marinês e sua gente, cantando e tocando rabeca. Apresentou-se
ainda em show de forró no Marco Zero, bairro de Recife juntamente com
Oswaldinho do Arcodeon, Glorinha Gadêlha, Marinês e sua Gente, Sivuca e Savinho
do Acordeon. Ainda em 2004, lançou o CD "Mei de feira", que
consolidou seu trabalho, abrindo espaço para convites para apresentações pelo
Brasil e no exterior. Nesse disco destacam-se as faixas " Xote
mei-de-feira", "Coco na beira-mar", "Trem do forró",
"Xô aperreio", "Quebra tudo", "Balaio" e
"Deus nunca tarda", todas em parceria com Pedro Tavares. Com os CDs
"Pandeiro sideral" e "Mei de feira", seu trabalho recebeu
elogios de diversos críticos e reportagens das revistas MTV e Bravo. Em 2005,
entre outros shows, apresentou o espetáculo "Mei de feira" na Casa de
Cultura Lúcio Lins, em João Pessoa.
Segundo
o crítico e pesquisador Roberto M. Moura: "Beto Britto é um nordestino
rabequeiro e cordelista de um suingue e de um balanço irresistíveis. Esses seus
dois CDs soam como um Alceu Valença jamais aculturado, mas sintonizado com as
coisas do mundo. Os discos fluem, fácil. O Sul-Maravilha (ave, Henfil) precisa
conhecê-lo mais".
“Bazófias de Um Cantador Pai D´égua – O Maior
Cordel do Mundo”, Editora Prazer de Ler, é sua obraliterária mais
recente. Trata-se de uma obra única, com 384 páginas, onde o autor mergulha no
mundo da cultura popular com 1.400 versos em septilha, narrando suas proezas de
cantador visionário, com temas que vão desde a pangeia até o apocalipse. Suas
proezas literárias são fantásticas, incendiárias, meteóricas, sábias, hilárias
e proféticas. Um cantador destemido que sonha com a presença dos violeiros e
cordelistas em todas as escolas e livrarias desse país, merecidamente honrados
e reverenciados pela incomensurável importância de seus versos e suas
histórias, na formação estética da cultura popular do Brasil.
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