Nilson Chaves nasceu em Belém
do Pará onde começou sua carreira participando de festivais de música e
compondo para grupos de teatro paraenses. Por volta de 1975 decide mudar-se
para o Rio de Janeiro onde canta em casas de shows, compõe para espetáculos de
teatro e dança e torna-se parceiro, entre outros, de Luli e Lucina e Thereza
Tinoco, que registram essas parcerias em discos. Vencedor de vários festivais,
lança seu primeiro Lp, faz shows e o tempo se incube de mostrar-lhe que é na
terra natal que corre a seiva de sua música.
Dono de uma voz suave e
sensibilidade de um compositor que capta as saudades e lembranças de sua terra,
Nilson Chaves, ao deixar fluir essa combinação, encontrou seu caminho de
cantador e violeiro amazônico.
O lançamento do seu primeiro
disco "Dança de Tudo" em 1981, uniu a tradição da música brasileira
às raízes amazônicas. Em seguida o lançamento do disco "Interior"
(gravado em parceria com o cantor e compositor Vital Lima, em 1985 ), proporcionou-lhe
uma ardente acolhida e um público imenso e caloroso na região ao norte do país.
E não é por acaso que hoje dividi-se entre o Rio de Janeiro e o Pará, ambos
pontos de partida para a irradiação de seus temas. Cantador e violeiro
amazônico, Nilson Chaves procura universalizar sua música - um sempre renovado
compromisso com a emoção de sua terra - com suas raízes paraenses mas em dia
com uma linguagem musical moderna, onde se encaixam, de forma leve e natural,
os costumes e palavras da região.
"SABOR" é uma apoteose
aos sabores da Amazônia, lançado em 1989.
Em 1990 lançou
"AMAZÔNIA". Em 1992, entendendo a necessidade de proporcionar as
novas gerações um contato mais próximo com a obra do Maestro Waldemar Henrique,
lançou um disco com re-leitura dos clássicos desse compositor intitulado
"WALDEMAR", também em parceria com Vital Lima. Lançado em CD, no ano
de 1994, a qualidade do trabalho foi reconhecida pelos críticos do jornal
"O GLOBO" na edição de 25 de dezembro de 1994 e "WALDEMAR"
foi listado entre os dez melhores lançamentos daquele ano. Em 1993 lançou
"NÃO PEGUEI O ITA" , cuja faixa "Passarinho e Homem" foi
vencedora do Prêmio Sharp de melhor arranjo (maio/94). Em 1997, em parceria com
Sebastião Tapajós, lança o CD "AMAZÔNIA BRASILEIRA", tendo por base o
espetáculo que vem percorrendo várias capitais brasileiras e que também foi
apresentado na cidade de Berlim (Alemanha) em Setembro/97, durante a semana
dedicada à música brasileira.
No ano de 1998, Nilson Chaves
cantou para mais de 180.000 pessoas por todos os cantos desse Brasil e também
pela cobiçada Europa em suas apresentações pela Alemanha, tendo se apresentado
com Tetê Espíndola em Munique, bem como pela turnê com Sebastião Tapajós por
várias cidades da França. Retornou ao Brasil para uma turnê com Chico César
pelo norte do país. Todo esse público esteve presente em seus 150 shows.
Devido ao grande sucesso essa
turnê já se repetiu em 1999, pelas principais capitais do norte.
Em Julho de 1999 esteve na
França, onde se apresentou no Festival de Música Latino-Americana e em diversas
cidades do país.
Nos meses de Janeiro e
Fevereiro de 2000 atuou como Diretor Musical do Projeto Cantorias Amazônicas no
Centro Cultural Banco do Brasil, proporcionando ao público carioca o
reconhecimento da sonoridade daquela região.
Nilson Chaves está
comemorando seus 25 anos de carreira com o mais recente CD "TEMPODESTINO,
25 ANOS", gravado "ao vivo" com a participação do Coral e da
Orquestra Jovem da Fundação Carlos Gomes e prepara-se para mais uma turnê pela
Europa – a partir de junho de 2000 , desta vez por conta do lançamento de seu
CD "TUDO ÍNDIO", licenciado para o selo alemão Tupirama Music.
São muitos os parceiros de
palco de Nilson Chaves e entre eles estão Ney Matogrosso, Chico César, Flávio
Venturini, Joyce, Zé Renato, Cláudio Nucci, Jane Duboc, Vital Lima, Danilo
Caymmi, Eudes Fraga, Xangai, Toninho Horta, Sá e Guarabira, Paulo André Barata,
Celso Viáfora, Dércio Marquez .
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