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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

RICARDO BEZERRA


Ricardo Bezerra é arquiteto, compositor e músico, atuando nas artes cearenses desde 1966, quando participou dos primeiros festivais locais. Em 1968 foi um dos promotores da mostra musical “Aqui no Canto”, que teve como fruto o primeiro disco alternativo do Ceará. Ricardo Bezerra entrou com as parcerias “A História do Rapaz que Olhou para os Balões e Perdeu as Meninas”, com Luiz Fiúza, e “Unilateral”, feita com o poeta Brandão. Trabalhou na produção dos programas de TV “Gente que a gente gosta” e “Porque Hoje é Sábado”, dirigidos e apresentados por Gonzaga Vasconcelos. Em 1974, participa em Olinda do show “7 Cantos do Norte”, ao lado de Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Fagner e Robertinho do Recife. Um ano depois faz apresentação no teatro do Ibeu, em Fortaleza, ao lado dos irmãos Caio e Gracco Sílvio, Francisco Casaverde, Tarcísio Lopes, Célio Loureiro e Petrúcio Maia. Em 1977 grava o elepê "Maraponga", com arranjos de Hermeto Paschoal e participação vocal de Amelinha.
No lançamento, um ano depois, no Theatro José de Alencar, contou com Tarcísio Lopes, Ângela Linhares, Descartes Gadelha, Cláudio Castro e Lázaro, entre outros. Cria e desenvolve o Relógio dos Sons, instrumento para estudo de harmonia e faz turnê pelo Nordeste acompanhado de Pachelli Jamacaaru e Renato das Neves. No finalda década de 70, Ricardo Bezerra participa do disco coletivo “Soro”, que reúne também Fausto Nilo, Cirino e Fagner, entrando em seguida num enexplicável recesso musical, passando a atuar diretamente na área de arquitetura. Passa a ensinar na Escola de Arquitetura da UFC, faz mestrado na University of Arizona (EUA) e doutorado na University of Nottingham (Inglaterra). Ricardo Bezerra volta a pensar em compartilhar publicamente seu talento musical, com o convite do Sindicato dos Jornalistas no Ceará para uma apresentação no projeto Sexta com Arte em 1997.

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